Orla Rio estuda opções para oferecer quiosques à família de Moise Kabagambe

Familiares se reuniram com a concessionária nesta terça (15)

Gustavo Sleman

A iniciativa agora vai ser analisada pelo governador Cláudio Castro Agência Brasil
A iniciativa agora vai ser analisada pelo governador Cláudio Castro
Agência Brasil

A concessionária que administra os quiosques nas praias da capital fluminense vai estudar novas opções de pontos a serem oferecidos a família do congolês Moise Kabagambe, morto depois de ter sido espancado no último dia 24. A medida ocorre após parentes do jovem terem recusado oficialmente receber a concessão do quiosque onde o crime ocorreu, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.

Nesta terça-feira (15), representantes da Orla Rio e parentes de Moise se reuniram para discutir o projeto, que deve homenagear o ajudante de cozinha e a cultura africana. De acordo com a empresa, mesmo com a mudança para outro quiosque, vão ser mantidas as condições da carta compromisso, que prevê a operação da família até 2030, assim como a isenção do aluguel, todo o suporte jurídico e contábil, além de treinamento para a gestão do espaço.

Ainda segundo a concessionária, caso os familiares, em conjunto com a Prefeitura, optem por outro local fora da atuação da Orla Rio, a empresa se comprometeu a auxiliar os Kabamgabe.

Em votação realizada nesta terça (15), a Assembleia Legislativa do Rio aprovou o projeto de lei que prevê a criação do Dossiê Refugiados. A medida, de autoria da deputada estadual Dani Monteiro, do Psol, tem o objetivo de elaborar estatísticas periódicas sobre os refugiados atendidos pelas políticas públicas do Estado. O documento vai usar dados como nacionalidade, sexo, idade e data da chegada no país.

A iniciativa agora vai ser analisada pelo governador Cláudio Castro.