A Polícia Civil abriu uma investigação para tentar descobrir de onde partiu o disparo que atingiu a menina Manuela Griffo, de nove anos, enquanto brincava em uma praça na localidade São Jorge, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, na noite deste domingo (26).
A menina estava acompanhada dos familiares e brincava com os brinquedos que havia ganhado de natal quando foi baleada no ombro. Segundo Vinícius Griffo, pai de Manuela, eles ouviram um barulho forte e, logo em seguida, a menina disse que estava sentindo muita dor. O pai foi olhar e percebeu que a criança estava ensanguentada. A família correu para o hospital particular Oeste D'or, na mesma região.
“A gente estava em casa, normal. Aí decidimos fazer um lanche na praça, que é um habito nosso. Aí, ela disse assim: mamãe já que eu não saio muito na rua, eu posso levar os meus patins para eu andar na praça? Eu falei: pode filha! Assim ela fez. Era por volta de 20h. A gente foi até a praça, ela levou os patins, andou, comemos, lanchamos. E aí, às 23h ela falou que já tinha andado bastante e que estava com dores nas pernas e pediu para ir embora. Eu falei: Vamos. Eu vou chamar a vovó, que é a minha mãe, que estava com a gente. Aí, nesse momento, eu vi o meu esposo, o pai dela, correndo com ela no colo para dentro do carro. Eu achei que era porque ela tinha ferido a perninha”, contou a mãe de Manuela, Tamyres Cordeiro.
De acordo com o pai da menina, o estado de saúde dela é estável neste momento, mas os médicos optaram por não retirar o projétil. A cirurgia só poderá ser feita se houver uma inflamação no local. A menina ainda não tem previsão de alta e segue em observação no CTI.