Seis pessoas de uma organização criminosa que vendia drogas para outros estado foram presas na manhã desta terça-feira (28) no Rio de Janeiro. A Polícia Civil ainda está nas ruas para cumprir mais um mandado de prisão e outros de busca e apreensão. A quadrilha estava sendo investigada por, no mínimo, dois anos pelo cultivo e tráfico de drogas.
De acordo com as investigações da Operação Hash (haxixe, em inglês), a maioria dos integrantes tinha entre 25 e 30 anos. Éricks Ionio Costa Botelho, vulgo "Rex", era o líder do grupo e sua mãe, Erika Costa, também fazia parte da quadrilha. Para fazer contato com os clientes e divulgar seus "produtos", a organização utilizava aplicativos de mensagens e conversas privadas em redes sociais. A distribuição era feita em encomendas comuns de transportadoras, como os Correios e outras privadas.
O grupo possuía uma estufa no Rio de Janeiro para cultivar e produzir o material entorpecente, entre eles maconha e haxixe. Alguns pontos de destino dos envios eram: regiões de Nova Lima/MG, Lauro de Freitas/BA e Juazeiro/BA, configurando Tráfico interestadual de drogas.
O líder Rex foi preso na Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio. Em conversas por mensagem com outros acusados, ele se mostrava nervoso com a quantidade de material em sua casa e queria despachá-las para não ser preso em flagrante por tráfico de drogas. Além dele, Bart, braço direito de Rex, e Erika também foram alvos da operação. Outros três integrantes responsáveis pelo armazenamento e envio dos entorpecentes também foram presos. Todos foram levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.
*Sob supervisão de Helena Vieira