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Prefeito do Rio vai revisar novas exigências do passaporte da vacina

Medida decretou que pontos como restaurantes, bares, hotéis , pousadas e até táxis exijam comprovação da vacina

Thales Teixeira (Sob supervisão de Natashi Franco)

Prefeito irá revisar decreto nesta sexta-feira (3)
Prefeito irá revisar decreto nesta sexta-feira (3)
Foto: Gabriela Morgado/TV Bandeirantes

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que vai revisar o decreto, mesmo depois de ter assinado o documento, que ampliou, nesta quinta-feira (2), a exigência de comprovante de vacinação na capital fluminense. Paes disse que não leu os detalhes e que achou alguns pontos “um exagero”. Parte do texto de ampliação do “passaporte de vacinação” deve ser derrubada nesta sexta-feira (3).

A Prefeitura do Rio ampliou, nesta quinta-feira (2), a exigência de comprovante de vacinação na capital fluminense que passou a ser cobrado em bares, restaurantes, shoppings, hotéis, pousadas, táxis e transportes por aplicativo.

“A Prefeitura está acompanhando os outros países da Europa e também as principais cidades americanas, que ampliaram a exigência do “passaporte vacinal”, justamente por conta da nova variante. Então é muito importante que os cariocas, a grande maioria já está vacinada, 95% dos adultos já tomaram a segunda dose, mas é importante apresentar o “passaporte” também para as pessoas que estão vindo para o Rio de Janeiro. Os turistas, as outras pessoas que pretendem vir para o Rio, para fazer uma reserva, para ir a pontos turísticos, para circular pela cidade, é muito importante que eles estejam vacinados e evitem transmitir Covid-19 por aqui”, afirmou o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz.

A medida continua mantida para os locais que já eram obrigados a exigir o comprovante, como academias e estádios.

Além da caderneta de vacinação, a comprovação pode ser feita pelo aplicativo “Conecte SUS”, do Ministério da Saúde.

A fiscalização dos novos estabelecimentos listados, será feita pela vigilância sanitária em conjunto com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) e a multa pode chegar a até R$ 3.100. As sanções só começaram a áster aplicadas na semana que bem. Até lá as fiscalizações serão educativas. Vale lembrar que, de acordo com decreto, quem adulterar o documento verdadeiro vai estar sujeito a sanções nas esferas civil e penal.

Atualmente, a principal preocupação é a propagação da variante Ômicron. O prefeito Eduardo Paes anunciou ontem (1), que vai fazer um monitoramento da pandemia pelos próximos 15 dias para decidir se o réveillon vai ser realizado ou não e também afirmou que é cedo para definir sobre a festa de carnaval na cidade.