Band Rio de Janeiro

Botafogo pode voltar à Libertadores com aproveitamento inferior ao ano de 2017

Caso vença Santos e Athletico-PR, o Alvinegro garante vaga na Libertadores do ano que vem com uma vitória a menos do que a campanha de cinco anos atrás

João Ramalho*

Luís Castro tem a missão de levar o Botafogo à Libertadores depois de 6 anos Vitor Silva / Botafogo
Luís Castro tem a missão de levar o Botafogo à Libertadores depois de 6 anos
Vitor Silva / Botafogo

Se antes do início da 37ª rodada o Botafogo secava os rivais por uma chance de ir à próxima Libertadores, agora o cenário é o oposto. A noite de quarta-feira reservou a derrota do América-MG diante do Palmeiras e o empate entre Atlético-GO e Athletico-PR, resultados que fazem a equipe de Luís Castro depender unicamente de suas forças para voltar à principal competição do continente após cinco anos.

Em 2016, a arrancada comandada por Jair Ventura terminou em uma quinta colocação, com 17 vitórias e um aproveitamento de 51,8%. Se vencer as duas rodadas que lhe restam da edição atual, o alvinegro se classifica para a Libertadores com uma vitória a menos e um rendimento de 49%.

O clube carioca está na décima primeira posição, com 50 pontos, dois a menos que Fortaleza (oitavo) e América-MG (sétimo). Caso vença o Santos hoje, às 20h, em jogo no Nilton Santos, o Botafogo dorme, ao menos, na oitava posição, uma vez que o Galo também entra em campo mais tarde contra o Cuiabá, no Mineirão, e pode chegar a 55 pontos.

Na rodada derradeira, o alvinegro dependeria de uma vitória contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada, para garantir uma vaga na Pré-Libertadores. Em caso de tropeço do Atlético-MG hoje ou contra o Corinthians, em São Paulo, o Botafogo terminaria o Campeonato Brasileiro em sexto e estaria classificado diretamente para a fase de grupos da Libertadores de 2023.

Vale lembrar que com a conquista da Libertadores e Copa do Brasil pelo Flamengo, duas vagas extras via Brasileirão foram adicionadas. Assim, o G-6 virou G-8, e o G-4 (das vagas diretas), virou G-6, já que o Rubro-Negro está em quinto, inserido no G-6.

Texto sob supervisão de João Lidington