No segundo depoimento de testemunhas da audiência de instrução e julgamento do Caso Henry, mais uma vez a juíza da sessão, Elizabeth Machado Louro, precisou interromper o delegado de defesa de Monique Medeiros, Thiago Minagé. De acordo com a magistrada, o advogado não estava fazendo perguntas à Ana Carolina, e sim discursando sobre o caso.
Em informações tratadas no depoimento, a delegada assistente afirmou que a mãe de Henry não mostrou estar sendo coagida em nenhum momento, nem por Jairo ou por nenhuma outra pessoa. A agente ainda aproveitou a ocasião para relembrar os print encontrados no celular de Thayná de Oliveira, babá da criança.
Ainda de acordo com a delegada, o ex-vereador Jairinho procurou um executivo da Rede D’or para pedir que a certidão de óbito de Henry fosse emitida no próprio hospital em que ele chegou sem vida, o Barra D’or, na Zona Oeste do Rio. Caso o documento fosse feito dessa forma, o corpo da criança não precisaria ser encaminhado para o IML.
A perícia feita após a morte de Henry Borel constatou que a morte foi por lesões contundentes. Ainda no hospital, o ex-padrasto e mãe da criança tinham informado aos médicos que ele havia sofrido um acidente doméstico, mas a perícia negou essa possibilidade.