Band Rio

Suspeito de assassinar homem em trem se entrega à polícia

Hugo César Azevedo foi até a base do programa Bangu Presente, na Zona Oeste do Rio, nesta quarta (29)e foi encaminhado pra delegacia.

Felipe de Moura*

Hugo César Azevedo se entregou no início desta tarde
Hugo César Azevedo se entregou no início desta tarde
Reprodução

O suspeito de matar Jairo Jonathan Pedrosa, de 24 anos, dentro de um trem no ramal de Santa Cruz, nesta segunda-feira (27), se entregou hoje (29), na base do Bangu Presente, na Zona Oeste do Rio.

Hugo César Azevedo se entregou no início desta tarde e foi levado para a 34ª DP(Bangu) e em seguida conduzido para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso. Ele está sendo ouvido na delegacia e a prisão dele será pedida à Justiça por já ter provas suficientes contra Hugo. Como foi extrapolado o tempo da prisão em flagrante, ele não pode ser preso de forma imediata.

O corpo da vítima foi enterrado nesta quarta no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio.

RELEMBRE O CASO

Jairo Jonathan do Carmo Pedrosa Tudes, de 24 anos, foi morto a tiros dentro de um trem na SuperVia na última segunda feira (24). A família do jovem acredita que o assassinato foi motivado por ciúme. A tia do Rapaz, Priscila Mariana, conta que ele vinha sendo ameaçado desde maio, quando foi demitido do trabalho.

Segundo parentes, o relacionamento extraconjugal não durou e por conta de brigas entre o garçom e a mulher com quem ele se relacionava, ele foi desligado da empresa depois de dois meses, em maio.

“Ele trabalhou em um restaurante, trabalhou dois meses lá e teve um envolvimento com uma funcionária, foi demitido por esse motivo. Por conta das brigas que eles tinham no trabalho ele foi demitido”, revela a tia de Jairo Jonathan, Priscila Mariano.

Durante o relacionamento extraconjugal, a família conta que Jairo passou a sofrer ameaças do marido da funcionária. Após a demissão, ele conseguiu um novo serviço em um restaurante a poucas ruas do antigo. Por isso, o garçom continuava a passar pelo mesmo local.

Jairo serviu as forças armadas por cerca de dois anos, mas pediu baixa depois do período. Após isso passou a trabalhar como garçom há 7 meses.

“O meu filho não era um criminoso, ele estava a caminho do trabalho. Ele serviu as Forças Armadas por dois anos e agora estava indo trabalhar. Um jovem de 24 anos. Ele tinha um filho de três anos e uma vida pela frente”, desabafa a mãe de Jairo, Giselly do Carmo Pedrosa.

Um homem que presenciou o caso falou com exclusividade à TV Band nesta quarta (29).

“Foi um absurdo aquilo. Um tiro na cabeça do caro. O cara chegou, entrou, tapou as câmeras do trem, veio andando e depois atirou. Depois saltou e sumiu, foi embora. Estava com máscara, com a cara tapada. Mas foi um desespero o pessoal correndo”, disse Luiz Augusto da Siqueira, pintor que foi testemunha do assassinato.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco