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UFRJ realiza o Festival do Conhecimento 2022

Edição conta com cerca de 800 atividades gratuitas abertas ao público

Ana Clara Galante*

Felipe Neto,Eliane Potiguara,Ailton Krenak,SamelaSateré e Amilcar Tanuri estão confirmados
Felipe Neto,Eliane Potiguara,Ailton Krenak,SamelaSateré e Amilcar Tanuri estão confirmados
Divulgação

A UFRJ realiza, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, o Festival do Conhecimento 2022, com o tema “Do Ancestral ao Digital".

Na terceira edição, o congresso deve reunir cerca de 15 mil pessoas em mais de 800 atividades gratuitas abertas ao público. As inscrições devem ser feitas pelo site do evento.

Neste ano, o evento traz discussões como o protagonismo indígena na produção de conhecimento, justiça climática, além do combate às fake news, metaverso, e varíola dos macacos.

A edição reúne, ainda, convidados da sociedade civil como o escritor e ambientalista Ailton Krenak, o Youtuber Felipe Neto e a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.

“A UFRJ expande seus próprios horizontes quando dialoga com tanta gente diversa, de dentro e de fora da Universidade. O Festival do Conhecimento oxigena a nossa forma de pensar soluções para o presente e para o futuro”, afirma a reitora da UFRJ, Denise Pires.

O Festival, que surgiu em 2020 no formato totalmente online, continua com atividades em ambientes virtuais. Segundo a pró-reitora de Extensão da UFRJ, Ivana Bentes, manter essa característica aumenta o alcance do evento.

“É uma forma de manter a participação de pessoas de fora do país e dos convidados que estão em suas aldeias, nas bordas do Brasil “, disse.

Nos dias de evento, o público poderá participar de cursos, oficinas, lançamentos de livros, mesas virtuais e também assistir a apresentações musicais na Escola de Música da UFRJ.

Cortes na educação

Ainda segundo a pró-reitora, o Festival do Conhecimento é um espaço para refletir sobre a importância das universidades públicas, afetadas pelos cortes de verbas do Ministério da Educação.

A UFRJ conta hoje com um orçamento de R$308 milhões, R$ 100 milhões a menos do orçamento mínimo para que a instituição funcione de forma adequada.

“É um ato em defesa da educação, da ciência e da produção de conhecimento”, reforçou Ivana.

*Estagiária sob supervisão de Natashi Franco.