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Caso Lara: Polícia decreta prisão temporária de suspeito de assassinar a menina

Lara, de 12 anos, saiu de casa para comprar refrigerante e foi encontrada morta três dia depois em uma região de mata

*Rafaela Oliveira

 Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos
Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos
Reprodução/Band

A Justiça decretou na manhã desta segunda-feira (28) a prisão preventiva do suspeito de assassinar a menina Lara, de 12 anos, encontrada morta na região de Campo Limpo (SP), após três dias desaparecida. O suspeito é o motorista do carro prato, visto próximo ao local onde a menina desapareceu. 

Através de uma câmera de segurança polícia identificou um carro prata próximo do local onde a adolescente desapareceu (600 metros de sua casa) e minutos depois de quando foi constatado o desaparecimento. Nas filmagens o motorista desce do carro, olha ao redor, volta ao veículo e segue. A partir disso, a polícia identificou a placa e o motorista.   

A polícia Civil percebeu, através de um contato preliminar feito por telefone com o motorista, que o homem tentava fugir de falar o que aconteceu naquele dia. Isso levantou suspeitas, então, foi pedido a prisão dele. O carro que aparece nas imagens foi encontrado em outra cidade e foi apreendido pela polícia. 

Lembrando que Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, foi vista com vida pela última no dia 16 de março, quando saiu de sua casa no bairro Parque Santana, na cidade de Campo Limpo Paulista (SP) e foi até uma venda comprar refrigerante. Depois disso ela não foi mais vista. O corpo da menina foi encontrado em uma região de mata na Grande São Paulo no dia 19 deste mês. 

O corpo da adolescente tinha sinais de violência, na região da cabeça havia uma forte pancada que causou traumatismo craniano. De acordo com a investigação, no primeiro laudo do IML, não existe sinais de violência sexual. 

A polícia pediu uma perícia que vai ser feita em baixo das unhas da criança para tentar identificar DNA do suposto assassino. Além disso, foi encontrado uma substância compatível com cimento e cal em seu corpo. Ainda não se sabe se o pó já estava no corpo ou o assassino quem colocou. 

Reginaldo de Oliveira, pai de Lara, afirmou que não tinha desavenças com nenhum morador da região e que o celular da menina, que não foi localizado, era simples e não tinha redes sociais. Além disso, a família da jovem acredita que o assassino seja alguém próximo, está é a principal linha de investigação do delegado, apesar de nenhuma hipótese ser descartada nesse momento.  

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti

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