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Explosão em prédio: prefeitura conclui que não houve danos estruturais

Será preciso aguardar a conclusão do trabalho da PM e do Exército para liberação do retorno dos moradores

Da Redação

A equipe de fiscalização do Departamento de Controle Urbano da Secretaria de Urbanismo (Semurb,) durante vistoria no prédio da rua Hércules Florence, no Botafogo, em Campinas (SP), onde ocorreu um incêndio, seguido de explosões, neste sábado (24), constatou que não houve danos estruturais na edificação. No entanto, será preciso aguardar a conclusão do trabalho da Polícia Militar (PM) e do Exército para liberação do retorno dos moradores.

De acordo com o coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, que está acompanhando o caso, os moradores poderão retornar assim que a PM e o Exército concluam a remoção os escombros: 

“Devido à explosão, no meio dos escombros ainda pode haver munição. Isso requer cautela na remoção dos resíduos. Esse trabalho está sendo feito pela Polícia Militar com apoio do Exército”, disse.

A Semurb vai manter a interdição do primeiro pavimento. O edifício tem 31 unidades e 74 moradores.

O caso

Por volta das 21h do sábado (24/02), um incêndio de grandes proporções atingiu um apartamento na rua Hércules Florence, no Botafogo, em Campinas (SP). Mais de 40 pessoas tiveram ferimentos leves e as causas do incêndio estão sendo investigadas. 

Segundo informações da Defesa Civil, uma explosão atingiu um apartamento no primeiro andar, outros quatro apartamentos foram atingidos com o impacto, o elevador foi danificado e o fornecimento de energia elétrica precisou ser interrompido.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para o combate e extinção das chamas. Ao todo, 44 pessoas sofreram ferimentos e foram encaminhadas para o Hospital Casa de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento de São José. 

O apartamento pertence a um coronel reformado do Exército, que teria deixado o prédio durante a retirada dos moradores. Foram localizadas no local, por policiais militares, munições, pólvora e uma granada intacta. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) esteve na ocorrência.  

Parte dos moradores precisou ser retirada com o auxílio de cordas, em uma manobra semelhante à descida na atividade de rapel.