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Piloto de Jundiaí também morreu de febre maculosa

Vigilância Epidemiológica de Jundiaí recebeu confirmação do Instituto Adolfo Lutz nesta terça-feira

Cida Haddad

Douglas Costa tinha 42 anos
Douglas Costa tinha 42 anos
Reprodução/ Redes Sociais

A Vigilância Epidemiológica de Jundiaí recebeu, na tarde de terça-feira (13/06), do Instituto Adolfo Lutz, a confirmação do diagnóstico de febre maculosa no piloto automobilístico e empresário Douglas Pereira Costa, de 42 anos. Ele e a namorada, a dentista e biomédica Mariana Giordano, de 36 anos, morreram no dia 8 deste mês e as causas investigadas eram de febre maculosa, dengue ou leptospirose. Mariana teve a morte confirmada por febre maculosa na segunda-feira (12)

Segundo nota da Prefeitura de Jundiaí, Douglas foi internado, no dia 7 de junho, em hospital privado da cidade e, considerando os sintomas apresentados, a equipe médica notificou o caso como suspeito de dengue, febre maculosa e leptospirose.

Ainda, de acordo com a nota, o homem esteve em Campinas em 27 de maio, em local de provável infecção. O casal esteve em um evento na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, alguns dias antes de apresentarem os mesmo sintomas – febre, dor no corpo e exantema. Segundo o laudo, esse foi o provável local de infecção. Douglas e Mariana morreram na última quinta-feira (8), cinco dias depois dos primeiros sintomas.

“Este é o primeiro caso registrado de febre maculosa, neste ano, em Jundiaí. Em 2021 e 2022, um caso foi registrado em cada ano, sem óbitos. A Prefeitura de Jundiaí, de maneira permanente, realiza trabalho de orientação e esclarecimento sobre febre maculosa, visto que a bactéria causadora da doença é endêmica no Estado de São Paulo. O manejo permanente em áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos (capivaras, bois e cavalos) é intensificado no período de inverno e seca, quando há maior risco de parasitismo, em decorrência da maior presença das formas imaturas desses artrópodes. Os espaços também recebem placas de alerta sobre a ocorrência de carrapatos, exigindo a maior atenção da população. Além disso, periodicamente, a equipe Vigilância em Saúde Ambiental acompanha o nível de infestação por carrapatos nessas áreas”.  

Novo caso suspeito

Na tarde desta terça-feira (13), a Secretaria de Saúde de Campinas (SP) identificou mais um caso suspeito de febre maculosa relacionado ao evento de 27 de maio na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio. A vítima, uma jovem de 16 anos, permanece internada. 

O piloto da Fórmula C300 Douglas Pereira Costa, morreu na última quinta-feira (8). A namorada dele, Mariana Giordano, de São Paulo (SP), morreu no mesmo dia. Entre as suspeitas da causa das mortes, estavam: dengue, febre maculosa e leptospirose.

Dias antes de morrerem, o piloto, de 42 anos, e a dentista e biomédica, de 36, passearam por uma área rural da metrópole no dia 27 de maio. Depois, seguiram para Monte Verde (MG), onde ficaram nos dias 3 e 4 de junho.

Os primeiros sintomas apareceram no dia 3 de junho – sendo febre, dor no corpo e erupção cutânea, que evoluiu para um caso mais grave. O casal morreu na última quinta-feira (8), cinco dias depois dos primeiros sintomas e sete após a visita à Campinas.

A causa da morte de Douglas e da namorada, Mariana Giordano, foram confirmadas como febre maculosa. O piloto era morador de Indaiatuba e estava internado em um hospital privado da cidade. Já Mariana foi atendida em um hospital da capital paulista.

O que fazer após ser picado por carrapato? 

A febre maculosa tem cura, mas o tratamento precisa ser iniciado precocemente com antibióticos adequados.

A diretora do Devisa, Andrea von Zuben, informa que o principal sintoma da doença é a febre alta que pode ser confundida com outras enfermidades. “Por isso é importante que o médico sempre pergunte ou que o paciente relate que esteve em área de vegetação com presença de carrapato ou capivara. Com esse histórico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente”, reforça.

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