Botão do Pânico chega às vítimas de violência este mês em São José dos Campos

Medida ajuda mulheres que têm medida protetiva concedida pela Justiça

Redação Band Vale

Equipe da Patrulha Maria da Penha recebe da Justiça a lista de vítimas para atendimento Claudio Vieira/PMSJC
Equipe da Patrulha Maria da Penha recebe da Justiça a lista de vítimas para atendimento
Claudio Vieira/PMSJC

A Prefeitura de São José dos Campos anunciou que vai colocar oficialmente em circulação o Botão do Pânico no mês de agosto. A iniciativa que vai agilizar ainda mais o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica que têm medida protetiva concedida pela Justiça.

O lançamento do Botão do Pânico marca o uso de uma nova tecnologia em defesa das mulheres e faz parte da comemoração dos 16 anos da Lei Maria da Penha comemorados neste domingo (07). A Lei 11.340/2006 é considerada um dos mecanismos mais importantes para coibir a violência doméstica. 

O dispositivo tem aparência semelhante a um pingente pequeno que, quando disparado gera um alerta no CSI (Centro de Segurança e Inteligência) indicando que a vítima precisa de ajuda.

O Botão do Pânico é georreferenciado, ou seja, identifica o local preciso de onde vem o chamado e vai atualizando onde a vítima está em tempo real, no caso de o agressor levá-la para algum outro lugar.

Patrulha

A ferramenta tecnológica será uma aliada da Patrulha Maria da Penha, criada em junho de 2019 para proteger vítimas que têm medida protetiva.

 “A Patrulha Maria da Penha é um importante instrumento para garantir a efetividade das Medidas Protetivas de Urgência”, afirmou a Delegada Titular da DDM (Delegacia da Defesa da Mulher) de São José dos Campos, Tatiana Braun de Mattos Anjo.

Atualmente, a Patrulha trabalha junto com a Delegacia de Defesa da Mulher e atende 63 mulheres que correm risco de serem agredidas novamente. A definição de quais mulheres precisam de mais proteção é feita pela Vara da Violência Doméstica e Familiar.

A Patrulha pertence à GCM (Guarda Civil Municipal) e funciona com 8 guardas (4 homens e 4 mulheres) 24 horas por dia em esquema de revezamento. Desde sua criação, a Patrulha já fez 357 atendimentos com 72 prisões de agressores.

Cartilha

Para orientar as pessoas sobre o trabalho da Patrulha Maria da Penha, a Secretaria de Proteção ao Cidadão criou uma cartilha com orientações, que é entregue a mulheres com medida protetiva e distribuída aos órgãos que fazem parte da rede de apoio contra a violência doméstica. 

O contato com a Patrulha pode ser feito pelo telefone 153 (ligação gratuita GCM, serviço que funciona 24 horas). Em caso de emergência também é possível acessar o 190 da Polícia Militar (também 24 horas) ou 180 (ligação gratuita Disque Denúncia - 24 horas).

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