O Governo de São Paulo realizou, na noite desta quinta-feira (7), uma reunião técnica com lideranças da Vila Sahy, em São Sebastião. O objetivo foi apresentar os estudos de risco geológico e hidrológico, além da análise de solo do bairro, que foram recém concluídos.
O local foi um dos mais afetados pelas fortes chuvas, que mataram mais de 60 pessoas no início deste ano.
Com a presença dos técnicos do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), foram apresentadas também as soluções para a urbanização do bairro.
Na apresentação do plano urbanístico da futura Vila Sahy, a companhia apresentou 5 estratégias, que contemplam:
- Um sistema de contenção geotécnico e hídrico
- Recuperação ambiental das áreas externas e dos núcleos urbanizados
- Constituição de um sistema de áreas livres
- Consolidação e ampliação do sistema de mobilidade
- Consolidação do núcleo existente com a criação de novas áreas.
Além disso, a CDHU apresentou um plano de construção de 257 apartamentos, de 1, 2 e 3 dormitórios, que serão construídos em 8 terrenos.
O plano também inclui a construção do Parque da Memória, em homenagem às vitimas das fortes chuvas de fevereiro.
O projeto segue as diretrizes do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo o Governo de São Paulo, o objetivo é que algumas pessoas permaneçam na Vila Sahy, enquanto que outras sejam realocadas nos demais empreendimentos em andamento.
De acordo com o cronograma da administração, as entregas das construções nos bairros Baleia e Maresias devem começar em dezembro, com o objetivo de já receber parte da população.
As entregas dos demais empreendimentos estão previstas para 2025. Até lá, o Governo de SP afirma que se compromete em continuar com outras ações, como instalação de alarmes sonoros, radares meteorológicos e treinamentos com simulados.