A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga possíveis irregularidades nos chamamentos públicos para gestão da área da saúde pública de Taubaté realizou na tarde desta quinta-feira (03), a quarta rodada de oitivas.
Desta vez, foram ouvidos membros da comissão da Prefeitura: Denise Cristina de Oliveira, Felipe Lopes de Campos Silva e Tendara Joice dos Santos Nascimento; além do ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Danielisson Alves da Silva.
Em junho, foram ouvidos representantes da empresa que disponibilizava médicos terceirizados para as unidades de saúde antes do início do governo Saud, a Essencial; além de 6 servidores da Prefeitura que atuam na comissão de fiscalização dos atuais contratos.
Também já foram ouvidos representantes do INCS (Instituto Nacional de Ciência da Saúde), entidade que foi contratada pela gestão atual, mas que já teve o vínculo rescindido. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi aberta em fevereiro deste ano e tem como base duas ações de improbidade administrativa.
A primeira tem como foco o contrato emergencial firmado em fevereiro do ano passado entre Prefeitura e Iesp, que recebeu mais de R$ 6 milhões para disponibilizar médicos para as quatro unidades de urgência e emergência do município. A segunda ação aponta supostas irregularidades nas licitações para terceirizar a gestão dessas quatro unidades.
O requerimento tem autoria dos vereadores Moises Luciano Pirulito (PL), Diego Fonseca e Rodson Lima Bobi (ambos do PSDB), Elisa Representa Taubaté (Cidadania), Serginho (Progressistas), Talita Cadeirante (PSB) e Vivi da Rádio (Republicanos). A Comissão tem até 29 de novembro de 2024 para a apresentação do relatório final.