Há pouco mais de um ano, o delegado José Antônio de Paiva viveu momentos de tensão ao ser picado por uma cobra. O caso foi na casa dele, em Cruzeiro, enquanto ele retirava madeiras de uma obra.
A suspeita é que ele tenha sido picado por uma jararaca, cobra peçonhenta. Foram necessárias sete cirurgias para curar a perna do delegado, que chegou a pensar que teria que amputar.
“Foi colocado em mim um curativo à vácuo que tirava-se a cada cinco dias. A perna estava completamente necrosada. Passei por sete cirurgias para retirar a necrose. Fiquei com muito medo de perder a perna.”
O número de ocorrências envolvendo cobras em áreas urbanas no Vale do Paraíba cresceu, de acordo com a Polícia Ambiental. De janeiro a abril desse ano, já foram 12 casos. No mesmo período do ano passado, foram nove. Ainda na mesma base de comparação, em 2019, foram apenas quatro.
“É importante a pessoa se acalmar e limpar o local com água e sabão ou soro fisiológico. E o mais rápido possível procurar socorro médico“, explica Guilherme Lima, tenente da Polícia Ambiental.
O biólogo Marcus Bionato também alerta para que as pessoas não matem as cobras, devido à sua importância na natureza, pois ela controla o número de roedores. A medida correta a ser tomada é acionar a Polícia Ambiental pelo telefone 190.