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Cruzeiro terá projeto pioneiro de alfabetização para idosos

Objetivo da iniciativa é possibilitar aos idosos, condições de retomar sua aprendizagem, compartilhar suas experiências e acima de tudo de se socializarem

Redação Band Vale

Projeto criado pela Prefeitura atende alunos do Asilo São Vicente de Paulo
Projeto criado pela Prefeitura atende alunos do Asilo São Vicente de Paulo
Divulgação

A Prefeitura de Cruzeiro iniciou um projeto de alfabetização pioneiro na cidade, em parceria com a Instituição de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paulo. A ação é realizada por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), 

De acordo com a Prefeitura, os idosos que estão na entidade, participam das aulas na própria instituição, ministradas por uma professora alfabetizadora, no período da tarde.

A nova classe da Rede Municipal de Educação de Cruzeiro está vinculada ao Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo da iniciativa é possibilitar aos idosos, condições de retomar sua aprendizagem, compartilhar suas experiências e acima de tudo de se socializarem.

O projeto

O projeto surgiu através de um pedido feito pela própria Instituição, e que prontamente foi atendido pela Secretaria Municipal de Educação. Por se tratar de uma iniciativa inédita, os métodos utilizados no EJA, foram adaptados à realidade dos novos alunos, respeitando a particularidade de cada um.

De acordo com a equipe pedagógica, a alfabetização é feita com leituras e atividades lúdicas, as quais, ministradas com bastante calma e carinho, adaptando o ensino a cada aluno e as suas especificidades. São aplicadas aulas de português, matemática, história, geografia e ciências.

“Como é um projeto novo, estamos iniciando do zero, adaptando todo ensino aplicado no EJA, mas com muito mais calma, buscando atender as necessidades de cada um. Cada aluno tem sua maneira de aprender, sua história e nós vamos passando as atividades de acordo com cada um”, explicou a professora Natália de Moura Castilho Sendretti Louzada

Atualmente são 12 alunos que acompanham as atividades, mas segundo a professora Natália, muitos que moram na instituição, infelizmente não possuem condições de participar, por suas limitações físicas, mas todos que estão aptos, são convidados a assistir as aulas.

“O interessante, é que mesmo alguns que tem condições, não aceitaram logo de início. Mas assim que eles vão acompanhando as aulas, acabam se interessando, então provavelmente esse número de alunos deve aumentar com o interesse dos demais”, finalizou a educadora.

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