Em meio à greve nacional de técnico-administrativos em educação e docentes, o Governo Federal anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões para a consolidação e expansão das universidades e hospitais universitários federais. A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Camilo Santana.
O investimento, que integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), destinará recursos para a criação de dez novos campi universitários nas cinco regiões do país e para melhorias na infraestrutura das 69 universidades federais. Além disso, 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), incluindo oito novos, receberão repasses financeiros.
A greve, iniciada em 3 de abril, envolve mais de 250 unidades de ensino da Rede Federal de Educação em 21 estados, com a participação de mais de 80 seções sindicais do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE). O movimento, de caráter indeterminado, luta pelos direitos trabalhistas da categoria.
Em maio de 2024, o MEC já havia realizado uma recomposição do corte orçamentário, acrescentando R$ 347 milhões ao orçamento, sendo R$ 242 milhões para as universidades e R$ 105 milhões para os Institutos Federais. Agora, o orçamento será ampliado em mais R$ 400 milhões, com R$ 279 milhões destinados às universidades, elevando seu orçamento de custeio para R$ 6,38 bilhões.
Os Institutos Federais receberão R$ 120,7 milhões adicionais, totalizando R$ 2,72 bilhões para custeio. Estes recursos serão usados para despesas de funcionamento e manutenção das instituições, incluindo contratos terceirizados e serviços concessionários como água e energia, além de manutenções e reparos estruturais.