A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) do Instituto Argonauta atendeu, nesta última semana de junho, a ocorrências em Ubatuba e São Sebastião, com informações ainda do aparecimento de pinguins vivos e mortos em Ilhabela.
Marcando assim o início da temporada de pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), deste ano, no litoral norte de São Paulo. A temporada dos pinguins na região iniciou em junho, mas o pico esperado, ocorre entre os meses de julho e agosto, e vai até outubro.
No momento, passa por cuidados especiais no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Argonauta em Ubatuba/SP desde o último domingo, 25, um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) que foi resgatado pela equipe na Barra do Una em São Sebastião. A equipe PMP-BS do Instituto Argonauta recebeu o acionamento, e encaminhou a ave marinha para reabilitação no CRD em Ubatuba.
Temporada de pinguins
De acordo com o Instituto Argonauta, o aparecimento de pinguins na costa brasileira é bastante comum, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento. Eles migram desde a Patagônia Argentina e Ilhas Malvinas, onde existem colônias de reprodução, mas alguns acabam se perdendo do grupo, e são encontrados em nossas praias. Essas migrações são influenciadas pela disponibilidade de alimento nas águas costeiras.
Os pinguins-de-magalhães são aves marinhas com o corpo adaptado para viverem na água, mas não voam, e têm suas asas modificadas em nadadeiras. Alimentam-se principalmente de peixes, cefalópodes (como polvos e lulas), e pequenos crustáceos, (como krill). Eles são predadores habilidosos na água e usam suas nadadeiras e bicos para capturar suas presas.