LG recusa proposta do TRT, e indenização por demissões na planta de Taubaté segue sem acordo

Proposta do tribunal foi aprovada pelos trabalhadores. Uma nova rodada de negociações será marcada

Redação Band Vale

Acordo para indenização, com teto máximo de R$ 71 mil, no entanto, foi rejeitada pela empresa Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté
Acordo para indenização, com teto máximo de R$ 71 mil, no entanto, foi rejeitada pela empresa
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté

Terminou sem acordo a audiência no Tribunal Regional do Trabalho para definir o pagamento da indenização social que a LG pagará aos trabalhadores demitidos em Taubaté. A empresa sul-coreana não concordou com os termos propostos pelo TRT na última terça-feira (26).

Na manhã desta quarta-feira (28), durante assembleia na fábrica, os trabalhadores aprovaram a proposta do TRT. Mas será necessária uma nova rodada de negociações para definir como será a rescisão dos funcionários da LG.

A proposta rejeitada estabelecia, além do pagamento das verbas rescisórias, uma indenização que variava de R$ 9.350 a R$ 51.000, dependendo do tempo de casa do funcionário. O teto máximo para a indenização, no entanto, não podia passar de R$ 71 mil.

A proposta também contemplava pontos como PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e extensão do plano médico até 31 de janeiro de 2022.

Demissões na LG de Taubaté

A LG decidiu encerrar a produção em Taubaté, mantendo apenas os serviços de call center e o service.

A empresa deixará de produzir celulares em definitivo e irá transferir para Manaus as produções notebooks, monitores e all in one. Das 1.000 pessoas empregadas, cerca de 700 devem ser demitidas.

As negociações entre empresa e sindicato visam chegar a um acordo com relação às verbas rescisórias dos trabalhadores que serão demitidos.

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