Rápidos no mercado, lentos na pista: 4 marcas que fracassaram na Fórmula 1

Veja a história de grandes marcas que não vingaram na F1

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Rápidos no mercado, lentos na pista: 4 marcas que fracassaram na Fórmula 1
Marcas que fracassaram na F1
Divulgação

A Fórmula 1 é uma das categorias mais prestigiadas e competitivas do automobilismo mundial, e atrai não apenas pilotos talentosos, mas também patrocinadores e equipes de todo o mundo. É, sem dúvida, um grande palco para que marcas importantes mostrem seus ambiciosos projetos automobilísticos. Afinal de contas, não são todas as montadoras que podem se gabar de terem feito motores que empurraram carros campeões do mundo.

Além do prestígio, existe sempre o componente do aumento da popularidade dos carros. Pensando no mercado consumidor, ter uma equipe na Fórmula 1 pode ser ótimo para aumentar as vendas de várias marcas. Isso porque o esporte é muito popular, sendo assistido por uma grande quantidade de pessoas, que param para ver as transmissões dos GPs e acompanhar todas as estatísticas em sites e apps especializados, como as plataformas de apostas esportivas, onde os fãs ainda podem fazer palpites nas corridas.

Entretanto, nem sempre tudo sai como o planejado. Algumas marcas de absoluto sucesso no mercado, acabaram tendo resultados péssimos e colecionaram fracassos ao longo de suas empreitadas da Fórmula 1. Isso, certamente, teve um impacto muito negativo nas finanças dessas empresas, já que é extremamente caro manter uma equipe na principal categoria do automobilismo. 

Nesse texto, nós iremos abordar cada uma dessas marcas e tentar entender melhor os fatores que a impediram de atingir o sucesso. 

Peugeot

A história da Peugeot na Fórmula 1 é um exemplo marcante de um fracasso notável. A marca francesa, conhecida por seus carros de rua e sucesso no mundo dos ralis, decidiu entrar na Fórmula 1 no início dos anos 90, mas sua experiência na categoria não foi nada satisfatória.

A Peugeot fez sua estreia na Fórmula 1 em 1994, fornecendo motores para a equipe Jordan Grand Prix. No entanto, o desempenho dos motores Peugeot foi inconsistentemente competitivo, e a equipe Jordan frequentemente enfrentou problemas de confiabilidade. 

No ano seguinte, a empresa decidiu fechar uma parceria para fornecer os motores para a McLaren, mas as unidades de potência fornecidas pelos franceses estavam muito abaixo do que a McLaren esperava e a parceria acabou durando apenas uma temporada. Diante dos fracassos na Fórmula 1, a Peugeot optou por sair da categoria no final da temporada de 1995.

Yamaha

A Yamaha, famosa por suas motos e motores de alto desempenho, decidiu expandir sua presença no mundo automobilístico e entrou na Fórmula 1 na década de 1980. A estreia em 89 foi fornecendo motores para uma pequena equipe alemã chamada “Zakspeed”. O resultado foi um desastre, a equipe não conseguia nem se classificar para as corridas e fazia tempos terríveis nas pistas.

Nos anos seguintes a Yamaha forneceu motores para equipes como Brabham, Jordan e Tyrrell, mas sem obter muito sucesso. Dessa forma, a empresa decidiu sair da Fórmula 1 em 1997 sem ter conseguido nenhuma vitória em todo esse período.

Toyota

A Toyota é outra marca que investiu pesadamente na Fórmula 1, mas não conseguiu alcançar o sucesso desejado. A montadora japonesa entrou na Fórmula 1 em 2002, gastando bilhões de dólares em seu programa de corridas. Apesar de ter recursos financeiros abundantes, a Toyota nunca conseguiu conquistar um campeonato de construtores ou pilotos.

Apesar de não ter um carro ruim, a Toyota gastava muito e os resultados não agradavam, a equipe não conseguia disputar títulos. Com a crise de 2008, os executivos da companhia resolveram enterrar o projeto e saíram da Fórmula 1 de vez em 2009.

Lamborghini

A estreia da Lamborghini na Fórmula 1 ocorreu em 1989, fornecendo motores para a equipe Lola Larrousse. No entanto, os motores Lamborghini não eram competitivos em relação aos motores de outras fabricantes estabelecidas, como Honda, Ferrari e Renault. Com isso, o carro não conseguia nem se classificar para as corridas.

No anos seguinte, a empresa forneceu motores para a equipe Modena Team, mas o desempenho continuou a ser muito ruim. A equipe enfrentou problemas financeiros e a qualidade dos motores Lamborghini também foi questionada. O ponto mais alto da breve passagem da Lamborghini pela Fórmula 1 foi a parceria com a equipe Lotus em 1990 e 1991, que resultou em alguns pontos conquistados. No entanto, essa colaboração não foi suficiente para elevar a Lamborghini ao sucesso na categoria. Após essa parceria, a empresa deixou a Fórmula 1.

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