Os trabalhadores da MWL de Caçapava decidiram, em assembleia desta quarta-feira (15), que continuarão com a greve até o julgamento do dissídio coletivo, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ainda não tem data prevista para acontecer.
A greve dos metalúrgicos chegou aos 42 dias, devido a falta de pagamento dos salários. O caso já foi objeto de audiências de conciliação anteriores, mas não houve acordo.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a MWL também descumpriu a legislação brasileira ao fazer demissões durante a greve. A empresa usou como falsa justificativa o “abandono de emprego”. Essa ilegalidade também terá de ser respondida à Justiça.
Em todas as audiências de conciliação e negociações com o Sindicato, a direção da MWL não deu sinal de que pretende pagar o que deve aos funcionários.
Na última reunião, ocorrida dia 13 com o presidente da empresa, Michael Liang, o Sindicato colocou como condição para a volta aos trabalhos o pagamento de todos os atrasados. O presidente não aceitou.
O Jornalismo da Band entrou tentou contato com a empresa, mas até o momento não recebeu nenhum retorno.