Ronnie Lessa: P1 de Tremembé (SP) se prepara para receber assassino de Marielle

Chegada de Lessa está prevista para ser na tarde desta quinta-feira (20)

Redação Band Vale

A Penitenciária Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra de Tremembé (SP), se prepara para receber Ronnie Lessa, um dos responsáveis pelo assassinato de Marielle Franco. A chegada de Lessa está prevista para ser na tarde desta quinta-feira (20).

De acordo com as informações apuradas pelo Jornalismo da Band Vale, ele saiu de Campo Grande, onde estava detido desde março de 2019, em um voo fretado da Força Aérea Brasileira (FAB), por volta das 9h45 da manhã. Ainda segundo apuração, cinco viaturas de escolta com equipes da penitenciária, sairão para reforçar o comboio quando Ronnie Lessa chegar na região. 

A Justiça determinou a transferência imediata de Ronnie Lessa, ex-policial militar e um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, para o Complexo Penitenciário de Tremembé, no interior de São Paulo. 

A decisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou o levantamento do sigilo de partes do acordo de colaboração premiada de Lessa.

Ronnie Lessa está preso desde março de 2019 na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele confessou o assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, crime que gerou grande comoção nacional e internacional.

Pena em regime fechado

O acordo de delação firmado entre a Polícia Federal e Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, prevê o cumprimento total de pena de 18 anos em regime fechado, contados a partir da data de sua prisão.

Lessa está detido desde março de 2019, restando cumprir mais 13 anos para o fim do regime fechado. Após 2037, o ex-PM terá de cumprir mais dois anos em regime semiaberto e outros dez em livramento condicional. Seguindo o acordo e cumprindo as medidas de se apresentar à Justiça e não viajar, Lessa poderá ir para a liberdade total.

O termo de delação foi assinado pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio, além do próprio Lessa, em 16 de fevereiro de 2024. A delação pode ser suspensa caso se comprove que Ronnie Lessa mentiu ou omitiu provas durante as confissões.

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