Satélite "SPORT", produzido pelo ITA, é lançado no espaço

Dispositivo decolou a bordo de um foguete da SpaceX, empresa de Elon Musk

Por Matheus Agostinho

O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera) Divulgação/ FAB
O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera)
Divulgação/ FAB

Um satélite produzido pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos, foi lançado ao espaço nesta semana.

O dispositivo denominado SPORT, decolou a bordo de um foguete ‘Falcon Nine’, da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, no Kennedy Space Center da Nasa, que fica na Florida, nos Estados Unidos.

Desenvolvido pela Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB), o satélite é um CubeSat 6U para pesquisas científicas na ionosfera. Isso quer dizer que são satélites miniaturizados (nanossatélites) formados por unidades de cubos com dez centímetros de lado, sendo cada unidade com o valor de 1U. 

Alguns destes nanossatélites, como o SPORT, estão na vanguarda do conhecimento, sendo capazes de realizar certas funções que grandes satélites realizam, porém a um custo bem mais baixo, o que os torna bastante atrativos para a aplicação em pesquisa espacial.

O destino do Satélite produzido no ITA é a estação internacional espacial. A missão visa monitorar uma das camadas da atmosfera, em um estudo sobre tempestades solares e efeitos em atividades da sociedade, como interrupção em serviços de telecomunicações.

Missão do Nanossatélite

O SPORT tem a missão de monitorar a ionosfera (camada superior da atmosfera), coletando dados para o estudo dos efeitos das tempestades solares, que ocasionam perturbações em atividades da sociedade atual, tais como a interrupção do sinal GPS, o black-out de comunicações, interrupção na transmissão de energia e muitos outros.

O Tenente-Brigadeiro Medeiros falou sobre o projeto. “O SPORT é resultado do trabalho integrado dos alunos do Centro Espacial ITA junto aos técnicos do INPE e a pesquisadores da NASA e de universidades norte-americanas em coordenação com o DCTA. Essa sinergia é fundamental para quem quer estar na fronteira do conhecimento. Como resultado ganha o Brasil, ganha o nosso Programa Espacial”, concluiu o Oficial-General.

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