Vale do Paraíba segue como a região mais violenta do interior de SP

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a RM Vale registrou 24 mortes violentas no mês de abril

Redação Band Vale

Vale do Paraíba segue como a região mais violenta do interior de SP
Vale do Paraíba segue como a região mais violenta do interior de SP
Matheus Agostinho/ TV Band Vale

A região do Vale do Paraíba segue como a região mais violenta do interior de São Paulo segundo dados da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado). 

Os dados divulgados na sexta-feira (26) apontam que 24 pessoas foram assassinadas no mês de abril. Desde o começo do ano, a RM Vale já soma 109 mortes violentas

O mês de abril também terminou com três latrocínios, somando cinco no total  em 2023. No mesmo mês em 2022 foi registrado apenas um latrocínio, representando um aumento de 200%.

Outro dado preocupante foi o de estupro de vulnerável. Em abril de 2023 foram registrados 48 casos contra 31 do mesmo mês em 2022.  Desde o começo do ano a região já contabilizou 189 casos de estupro de vulnerável. 

O que diz a SSP

"A atual gestão da Secretaria da Segurança Pública vem trabalhando desde o primeiro dia do ano para combater e reduzir a criminalidade em todo o Estado, inclusive os homicídios, que apresentaram redução de 21,7% nos primeiros quatro meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. As ações investigativas da Polícia Civil, que conta com setores especializados em ocorrências de crimes contra a vida, como a Deic de São José dos Campos e a Deic de Taubaté, resultaram no índice de esclarecimento de 83% e 89% nos casos de latrocínio e homicídio, respectivamente. Até o momento, 35 pessoas foram presas por homicídios e 07 por latrocínio na região.

A Polícia Militar realiza ações específicas para intensificar o policiamento e combater a incidência de diversas modalidades criminosas, entre elas estão a “Operação Impacto”, que reforçou o policiamento com mais de 17 mil PMs em todo o Estado. O Vale do Paraíba registrou, nos primeiros quatro meses deste ano , um aumento de 8,46% de prisões e apreensões efetuadas, e de 22,6% no número de armas de fogo apreendidas — ao todo 330 armas foram retiradas de circulação na região, em comparação ao mesmo período do ano passado."

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