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VÍDEO: Pais tentam invadir escola após denuncia de abuso em São José

Vítima é uma aluna de cinco anos de idade e teria dito para a avó que o “tio falou para não falar”

Redação Band Vale

Moradores de São José dos Campos e pais de alunos da escola EMEI José Madureira Lebrão, realizaram uma tentativa de invasão em frente do centro de ensino após denuncias de um caso de abuso contra uma criança de cinco anos de idade (Confira no vídeo acima).

Nas imagens é possível perceber a presença de equipes da GCM (Guarda Civil Municipal) na frente da porta do colégio, evitando a entrada dos moradores no local. Em um dos vídeos a avó da criança pede que os responsáveis deixem a neta entrar para identificar quem foi o autor do crime.

O caso

A família da vítima, de cinco anos denunciou, na noite dessa segunda-feira (22), o caso que supostamente teria acontecido na escola, que fica no Jardim Mariana II, zona leste da cidade. 

De acordo com o depoimento da avó, a criança tem TEA (Transtorno do Espectro Autista) e voltou da escola se queixando de dor nas partes íntimas. A menina apresentava sangramento quando a mãe identificou os ferimentos. 

Ainda no relato da avó, a família conversou com a criança para saber o que teria acontecido e a vítima informou que o “tio falou para não falar”. No hospital, a médica confirmou que os ferimentos são característicos de abuso, pontuando “tudo indica que foi um abuso”.

O que diz a Prefeitura

Em uma coletiva de imprensa o secretário de Educação e Cidadania da Prefeitura, Jhonis Rodrigues Almeida Santos, informou que uma investigação está sendo realizada para apurar o caso. 

Com exclusividade à Band Vale, o secretário Jhonis Rodrigues respondeu quais são os próximos passos da Secretaria para o caso.

“Esse caso especificamente foi acompanhado desde o início pela Polícia, então nós recebemos duas viaturas na escola que acompanharam a família para realizar os exames. Eu acredito que tanto a atitude da família em acionar a Polícia quanto a disposição da nossa equipe em estar do lado, tudo isso vai ajudar no processo de apuração. Internamente nós seguimos com averiguação preliminar e a polícia segue com inquérito policial para verificar e identificar reponsabilidades a quem quer que seja”. 

Perguntado se existe algum suspeito na escola, o secretário informou “se a averiguação preliminar demonstrar qualquer tipo de indício de responsabilidade nós vamos afastar os servidores, mas é preciso aguardar a investigação preliminar”

Pontuou ainda a investigação da polícia: “A Polícia deve ter as sua informações em sigilo, considerando que se trata de criança, e também para não comprometer o processo de investigação. Eu confio muito no trabalho da Polícia e nos nossos investigadores e tenho certeza que em breve nós teremos esse caso resolvido”.

O secretário finalizou afirmando que é preciso ter calma ao afirmar se o abuso ocorreu na escola ou não, pois há o relato da criança, da família e as observações do dia a dia da escola para ser analisados com cuidado e levar à identificação do responsável. 

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