O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, pode ser chamado para dar esclarecimentos à Câmara dos Deputados, nos próximos dias, para esclarecer áudio em que diz priorizar amigos de pastores em repasses do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE.
Na conversa gravada, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, o ministro admitiu que prioriza o atendimento a prefeitos que chegam até ele por meio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Falando a dirigentes municipais dentro do prédio do ministério, Milton Ribeiro disse que segue uma ordem dada pelo Presidente Jair Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República também pode ser acionada, para que investigue e peça eventual punição a Milton Ribeiro.
A questão é encabeçada pelo Senador Alessandro Vieira, que destaca o fato de que Milton Ribeiro não tem capacidade para gerenciar o Ministério da Educação, e que não dá mais para tratar os crimes do Brasil como algo normal.
Ainda segundo o senador, a PGR deve pedir uma punição para essas eventuais irregularidades que foram cometidas.
Milton Ribeiro também falou na reunião sobre o orçamento da pasta, possíveis cortes de recursos da educação e a liberação de dinheiro para as obras de igrejas.
Estiveram no encontro prefeitos, pastores e lideranças do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que é o órgão do Ministério da Educação responsável pela gestão dos recursos citados por Ribeiro.
