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Congresso aprova a LDO com ampliação de recursos do fundo eleitoral

O texto define os gastos do governo para 2022

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A LDO prevê um déficit de mais de R$ 170 bilhões nas contas públicas, o que equivale a cerca de 1,9% do PIB. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara de Notícias
A LDO prevê um déficit de mais de R$ 170 bilhões nas contas públicas, o que equivale a cerca de 1,9% do PIB.
Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara de Notícias

Deputados e senadores aprovaram o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que determina quais serão as metas de gastos do governo para o ano que vem. A votação aconteceu nesta quinta-feira (15).

Relator da proposta, o deputado Juscelino Filho, do Democratas do Maranhão, incluiu como prioridades o Programa Nacional de Imunização, o Programa Casa Verde e Amarela para municípios de até 50 mil habitantes, além da ampliação da rede de atendimento de pacientes com câncer.

De acordo com a proposta, alguns setores não terão os recursos contingenciados - como a realização do Censo Demográfico, despesas com segurança pública e universalização do acesso à internet.

Além disso, o texto também incluiu um aumento do Fundo Eleitoral, que passou de R$2 bilhões neste ano para R$ 5.8 bilhões em 2022. Também foram mantidas as estimativas econômicas do governo para o ano que vem.

O salário mínimo pode chegar até R$1.147, a inflação deve atingir 3,5%, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,5% e a média da taxa de juros deve ficar em 4,7%.

A LDO prevê um déficit de mais de R$ 170 bilhões nas contas públicas, o que equivale a cerca de 1,9% do PIB.

Com a aprovação do orçamento, o Congresso entrou em recesso parlamentar e fica sem atividades até o dia 31 de julho.