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Desmatamento cai 31% na região amazônica e cresce 83% no Cerrado

Dados foram explicados pelo secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco, que afirmou que os números na Amazônia são “relevantes”

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Desmatamento cai 31% na região amazônica e cresce 83% no Cerrado
Desmatamento cai 31% na região amazônica e cresce 83% no Cerrado
REUTERS/Amanda Perobelli

Dados do Instituto de Pesquisa Espaciais (Inpe) divulgados nesta quarta-feira (07) apontam que os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 10% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, e 31% nos primeiros cinco meses de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o governo reforçou a fiscalização e aumentou o número de multas aplicadas. O valor somado já passa de R$ 2,2 bilhões desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro. O montante é 160% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Mais de 2,2 mil propriedades rurais foram embargadas.

Ao contrário do que acontecia anteriormente, os números foram divulgados nesta quarta-feira (7) em uma apresentação do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Antes, os dados com os alertas eram apenas divulgados na plataforma Terrabrasilis, do Inpe.

Os dados foram explicados pelo secretário executivo do MMA, João Paulo Capobianco, que afirmou que os números na Amazônia são “relevantes” e “positivos” sobretudo porque, sob a gestão de Jair Bolsonaro, o segundo semestre do ano passado teve aumento de 54% dos alertas de desmate.

O IBAMA afirmou que está solicitando dados aos 24 municípios responsáveis por mais da metade do desmatamento no bioma. O governo espera que as entidades estaduais e municipais esclareçam se houve autorização para o desmatamento ou se foram tomadas medidas para combater a devastação.

O presidente do IBAMA disse que o governo aplicou R$ 2,23 bilhões de multas, o que significa um aumento de 160%. Além disso, foram feitos 7.196 autos de infração (notificações formais de crimes ambientais como desmate ou queimadas) e 2.255 embargos de fazendas, glebas ou lotes.

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