As manchas de óleo que sugiram na semana passada nas praias de Pernambuco, Bahia e Paraíba são resíduos do material que chegou ao Brasil há três anos, conclui o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia.
Pesquisadores estimam que serão necessários 10 anos para que o ecossistema se recupere do derramamento que atingiu a costa brasileira em 2019.
Só na Bahia, foi recolhido cerca de 1 kg do produto. Os fragmentos de óleo foram encontrados nas praias de Stella Mares, Jaguaribe, Piatã, Farol de Itapuã e do Flamengo, todas na capital baiana.
Em Pernambuco, foram identificados vestígios em pelo menos nove praias. A Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba (Sudema) está monitorando o aparecimento de fragmentos de óleo em pelo menos seis praias do litoral Sul da Paraíba: Carapibus, na Praia do Amor e em Tambaba. Já em Pitimbu, as manchas foram localizadas em Praia Bela, Praia Azul e na Praia da Guarita.
Em 2019, manchas de óleo atingiram 130 municípios em nove estados das regiões Nordeste e Sudeste.
No ano passado, um inquérito da Polícia Federal concluiu que um navio petroleiro de bandeira grega foi o responsável pelo derramamento do óleo que atingiu mais de 1.000 localidades em 11 estados do país.
