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Defensoria Pública nega que um dos acusados da morte de Moïse teria se entregado

No análise dos investigadores, funcionários do órgão não deram a devida atenção ao que consideram como "grave relato do autor"

Gustavo Sleman

A informação ocorre após a Polícia Civil ter tido acesso a conversas
A informação ocorre após a Polícia Civil ter tido acesso a conversas
Foto: Reprodução

A Defensoria Pública do Rio nega a informação que um dos acusados da morte do congolês Moïse Kabagambe teria buscado à instituição a fim de se entregar.

A informação ocorre após a Polícia Civil ter tido acesso a conversas entre Aleson Crisiano, o Dezenove, e o policial militar Alauir de Matos Faria, apontado como gerente do quiosque onde o jovem trabalhava.

Entre os dias 26 e 27 de janeiro, por meio de um aplicativo de mensagens, Aleson pediu a Alauir orientações sobre sobre como proceder em relação a repercussão do crime, também declarando arrependimento por seus atos e sua intenção de se entregar para as autoridades.

De acordo com a polícia, Alauir forneceu, de forma espontânea, prints e áudios das conversas. Em um dos trechos, Aleson comunicou ao PM que procurou a Defensoria Pública para se entregar e confessar envolvimento no homicídio, mas que foi dispensado.

No análise dos investigadores, funcionários do órgão não deram a devida atenção ao que consideram como "grave relato do autor". Em nota, a Defensoria afirmaram que não tem conhecimento de que defensores e servidores tenham prestado atendimento na forma relatada.

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