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Governo analisa novos casos confirmados de Febre Oropouche no Rio

Secretaria de Estado de Saúde afirma que não há necessidade de grande preocupação em relação a doença

Por Bruna Navarro

A Secretaria de Estado de Saúde afirma que não há necessidade de grande preocupação em relação aos registros de Febre Oropuche no território fluminense, mas que vai investigar os 10 casos confirmados.

Agentes da pasta também vão tentar capturar investigação entomológica os insetos responsáveis pela transmissão da doença nas regiões onde os casos foram registrados, para fazer análises.

Os números foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) e pelo laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz. Entre os dias 9 e 18 de abril, a doença foi registrada nos municípios de Japeri, na Baixada Fluminense; de Piraí e Valença, no Sul Fluminense; e do Rio de Janeiro.

A secretária Estadual de Saúde, Cláudia Mello, explica que, apesar de ter sintomas parecidos com os da dengue, como febre e dor de cabeça, a Oropouche é mais leve.

"Os principais de sintomas são muito parecidos com os da dengue, que a gente tem falado tanto. O alarme não é necessário, é manter a rotina do dia a dia, são sinais de febre, dor no corpo, são sinais clássicos, que a gente tem falado tanto de dengue, é recorrer a atendimento da saúde no seu médico local, na sua área de saúde da família, na sua rotina de atendimento médico para poder avaliar e ver qual é a necessidade de avaliação para a hidratação. Mas a Oropouche tem um bom sinal que ela é mais leve e menos complicada também de ter agravamento do que a dengue"

O estado informou ainda que vai investigar se os dez casos confirmados são oriundos de transmissão local ou importados, quando acontece em outro estado.

O primeiro caso de Febre Oropouche no Rio foi registrado em fevereiro. O morador do Humaitá, na Zona Sul da capital, tinha viajado para o Amazonas, onde o vírus é endêmico.

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