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Nova chefe de hospitais federais do RJ promete manter centralização de compras

Teresa Navarro Vannucci era a favorita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, na tentativa de brecar crise que passa a rede

Por João Videira (sob supervisão)

A médica Teresa Navarro Vannucci
A médica Teresa Navarro Vannucci
Reprodução/Agência Brasil

A nova gestora dos hospitais federais do Rio, Teresa Navarro Vannucci, promete centralizar as compras e recompor a força de trabalho da rede.  

O antigo modelo, em que cada unidade tinha autonomia quase total para as operações, era um ponto de divergência entre o antigo chefe do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Alexandre Telles, e a gestão do Ministério da Saúde. O método dificultava o controle sobre a aquisição de insumos.  

À BandNews FM, a Teresa Navarro Vannucci também defendeu a reabertura de leitos fechados na cidade.

O meu objetivo é bastante claro: a reabertura dos leitos que estão fechados na cidade para que a gente possa retomar e ampliar o tratamento para média e alta complexidade, fala ela.

Ex número 2 da saúde municipal do Rio, Teresa Navarro assume após Cida Diogo, nome do quadro do Partido dos Trabalhadores (PT) relatar a aliados desinteresse em permanecer à frente da gestão dos hospitais federais. Conforme antecipou a BandNews FM, o martelo foi batido na semana passada.  

Vannucci teve a nomeação oficializada no Diário Oficial da União na segunda-feira (29).

A servidora do Hospital do Andaraí era a favorita da ministra da Saúde, Nísia Trindade. A expectativa da ministra é por um ponto final às denúncias de ingerência política na rede federal fluminense.  

Segundo apurou a BandNews FM, em um primeiro momento, a indicação não teve nenhuma objeção por parte do diretório do Partido dos Trabalhadores, tampouco do setorial de saúde da sigla.  

Por outro lado, há resistência de servidores da rede federal, que enviaram ao Ministério da Saúde na última sexta-feira (26) uma carta contrária à escolha de Teresa Navarro. Entidades sindicais têm um encontro marcado para o próximo dia 10 com a ministra da Saúde para discutir a rede federal no Rio.

Atualmente, os hospitais passam por um pente fino de um comitê gestor indicado no mês passado pela pasta da Saúde para auxiliar na administração das unidades. O prazo de funcionamento é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

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