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STF volta a julgar concessão da Linha Amarela no próximo dia 10 de maio

Análise foi suspensa pela terceira vez em dezembro após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes

Por Pedro Dobal

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Análise deve ocorrer até o dia 17
Reprodução/LAMSA

O Supremo Tribunal Federal vai retomar, no próximo dia 10, o julgamento sobre a possibilidade da Prefeitura do Rio encampar a Linha Amarela, uma das principais vias expressas da cidade.

A análise, que deve ocorrer até o dia 17, foi suspensa pela terceira vez em dezembro, após um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. O placar estava em três votos favoráveis à tese que autoriza a encampação e um contrário. Votaram a favor os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Nunes Marques, enquanto Luiz Fux foi contra.

A Corte decide se mantém ou não o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que tinha autorizado que a Prefeitura assumisse a gestão da via.

Em 2019, a Câmara Municipal do Rio aprovou uma lei que permitia a encampação sem o pagamento de indenização à concessionária Lamsa, que tem contrato para administrar a Linha Amarela até 2037.

Segundo o prefeito Eduardo Paes, a Prefeitura não tomou, ao longo dos últimos três anos, nenhuma medida de força ou que não respeitasse os ritos legais e que eventuais indenizações serão quitadas após rigoroso processo de auditoria.  

O prefeito defende a realização de uma nova concessão, com tarifas menores para os usuários. Desde uma audiência de conciliação realizada em 2021 pelo STF, a tarifa básica é de 4 reais. Antes, o pedágio custava sete reais e cinquenta centavos.

No mandato de Marcelo Crivella, a Prefeitura alegava que órgãos técnicos identificaram irregularidades na cobrança do pedágio, que teriam causado prejuízos de mais de R$ 225 milhões aos cofres públicos e á população.

A Lamsa afirma que não comenta processo judicial em aberto.

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