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Entenda os atritos entre Janja e Whindersson Nunes por conta do cavalo Caramelo

O humorista sugeriu que a primeira-dama tentou fazer um "circo de comoção" e acabou acusado de misoginia

Da Redação

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Whindersson e Janja
Reprodução/ Instagram

Whindersson Nunes e a primeira-dama, Janja da Silva, trocaram farpas em uma rede social, após o influenciador debochar das publicações que a socióloga fez em sobre a mobilização para resgatar o cavalo Caramelo, que estava ilhado em cima de um telhado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Na publicação, Janja se mostrou feliz em saber que o animal tinha sido salvo, após ficar ilhado na enchente e imóvel em cima de um telhado: “Muito emocionada! Desde às 6h da manhã estamos mobilizados e conseguimos salvar o cavalo Caramelo!”, escreveu. 

Contudo, Whindersson comentou a publicação em tom de deboche, como se o esforço da primeira-dama tivesse sido mínimo. Para dizer isso, ele publicou uma foto da influenciadora Jade Picon lavando roupa na beira de um rio, em uma cena da novela Travessia. No entanto, a comparação não pegou bem. 

Ocorreu um problema ao carregar o tweet

Não demorou e Janja escreveu: “Ele não sabe que já inventaram máquina de lavar roupa faz tempo, que libera o tempo da mulher fazer e estar onde quiser”, escreveu a primeira-dama. Contudo, o artista rebateu, explicando o que quis dizer com a publicação:

“A comicidade no tweet. É uma pessoa conhecida [Jade] por ter uma vida confortável, fazendo um trabalho mais pesado”, explica. “Como no caso de você estar seco e confortável, e fazer um circo da comoção do resgate de um cavalo, que é ótimo, mas não deixa de ter muito mais trabalho a fazer do que a mídia em cima disso. Não tem nada de misógino nisso", complementa o humorista.

Além de Janja, vários internautas não entenderam o deboche de Whindersson: 

“Essa atitude do Whindersson Nunes desmoraliza um trabalho importantíssimo que tá sendo feito”, disse um. “O que você queria, Whindersson? Que a Janja fosse resgatar o cavalo, sendo que ela não é bombeira e nem veterinária para ajudar no resgate de um cavalo?”, questionou outra. “Vamos valorizar quem está se esforçando para fazer o bem”, disse mais um.

Houve até quem acusasse o humorista de misoginia: “Incomoda ver uma mulher numa posição de atuação e não de acessório e subserviência? Estava bom demais para ser verdade, mas tinha que mostrar as garrinhas da misoginia. Pode ser bonzinho e engraçadinho o que for, o homem sempre vai se sentir na liberdade e necessidade de atacar”, acusou mais uma. 

O humorista precisou se explicar mais uma vez: "Esse tweet não faz alusão a trabalhos domésticos. Faz alusão a fazer muito enxame para uma coisa. Sobre botar a mão na massa em algo e fazer o meio auê. Dizendo para efeito de informação". 

Saiba qual o estado de saúde do cavalo Caramelo 

O cavalo “Caramelo”, que foi resgatado nesta quinta-feira (9) após passar cinco dias ilhado no telhado de uma casa inundada pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, está desidratado, mas tem o quadro de saúde estável. 

O equino foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre, e encaminhado para o Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A informação do quadro clínico do animal foi confirmada pela Band. 

“Nós estamos avaliando o estado de saúde do Caramelo, está bastante estável. Ele se alimentou, passeou, pastou na grama e hoje continua, então, na fisioterapia porque a gente precisa que ele esteja muito bem hidratado. A princípio, ele está bastante estável e a evolução também virá”, declarou a veterinária Mariangela Allgayer. 

Ainda não há informações do tutor do Caramelo, mas a primeira-dama Janja informou ainda na quinta-feira que havia encontrado um haras para encaminhá-lo. Artistas como Felipe Neto e Giovanna Ewbank também se ofereceram para adotar o cavalo. 

A imagem do animal ilhado em cima do telhado de uma casa inundada pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul foi registrada pela TV Globo na quarta-feira (8) e se tornou um dos símbolos da tragédia na região sul do país.

As chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril já deixaram pelo menos 116 pessoas mortas, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil gaúcha às 12h desta sexta-feira (10). Há 143 pessoas desaparecidas e 756 ficaram feridas.

Até o momento, 437 dos 497 municípios gaúchos foram atingidos pelas enchentes, totalizando quase 2 milhões de pessoas afetadas. Conforme o boletim, 70,7 mil pessoas estão em abrigos e mais de 337,3 mil estão desalojadas.

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