Masterchef

Estilista há 25 anos, Juliana diz que gastronomia apareceu de maneira suave em sua vida: “De repente, estou no MasterChef”

Para chegar à final, participante da 8ª edição do talent show vai ter que lidar com o que define como seu ponto forte e fraco: a autenticidade. “Pode me levar a confrontos"

Stefani Sousa e Flavia Bezerra

Estilista há 25 anos, Juliana diz que gastronomia apareceu de maneira suave em sua vida: “De repente, estou no MasterChef”
Estilista há 25 anos, Juliana diz que gastronomia apareceu de maneira suave em sua vida: “De repente, estou no MasterChef”
Carlos Reinis/Band

Sabe aquela história de que coração de mãe tem espaço para tudo? Pois bem, Juliana Nardeli, de 46 anos, é a prova disso. Além de mãe do Augusto, de 10, Juliana – que é participante da 8ª edição do MasterChef Brasil, que estreia dia 06 de julho, às 22h30, na Band – divide o seu coração em outras duas paixões: a moda e a gastronomia. “A cozinha é uma coisa que eu comecei plantando bem suavemente e só me trouxe coisas boas”, contou em entrevista ao Band.com.

Estilista há 25 anos, Juliana – que é natural de Taubaté, SP, mas vive em Jaraguá do Sul, SC – tem uma carreira de sucesso no universo da moda. Se formou em um dos primeiros cursos superiores de moda do Brasil, realizou pesquisas de tendências, viajou o mundo pesquisando, fez palestras por todo o País, morou na Itália (a ‘capital mundial da moda’) e trabalhou como professora universitária. Contudo, a gastronomia em sua vida foi aparecendo de mansinho. “Comecei a cozinhar, primeiro, por necessidade, porque meu filho era alérgico à proteína do leite da soja. Mas, fui me conectando com ela por prazer”, contou. “Quando me dei conta, passei a cozinhar todo dia, depois, duas vezes ao dia, e sempre compartilhando as receitas, mandando para a casa das amigas... de repente, estou no MasterChef”, completou. 


Apesar do start na cozinha por necessidade, Juliana, que cresceu em uma chácara no Rio Grande do Sul, teve contato com vários alimentos desde pequena. “Minha mãe trabalhava fora, ela era professora, então a comida de casa sempre foi muito simples, muito básica”, relembra. “Mas, na chácara, tive muito contato com a natureza, plantei e debulhei milho, peneirei feijão e desenvolvi certa ligação com os ingredientes”.

Com tudo isso, qual será o ponto forte da competidora no jogo? O mesmo que seu ponto fraco: a autenticidade. “Sou uma pessoa muito verdadeira, autêntica, e isso repercute em qualquer coisa que eu faça. Isso também pode, às vezes, me levar a confrontos em coisas que não quero, ou não acredito, justamente porque não fujo dos meus princípios”, disse. “Eu sei o que está certo e, quando tenho certeza, é difícil me dobrar”. 

Se ganhar o programa, Juliana quer unir todas as suas paixões. “Criar uma espécie de ateliê culinário, também escola, que envolva crianças, mulheres, o pequeno produtor e ofereça produtos sazonais”. Boa sorte, Ju!