Depois de quase ter sido eliminada no segundo episódio, a baiana Cristina se viu diante dos jurados com um desempenho negativo nesta quarta-feira, 21, após a prova da Caixa Misteriosa. A coordenadora pedagógica não concordou com a avaliação e pensou em desistir do programa, mas foi amparada pelos colegas que a fizeram se manter firme.
“Eu estava confiante no prato, mas fiquei abalada porque as palavras foram duras demais. Eu sou uma cozinheira amadora e vim para cá para cozinhar. Não consegui cozinhar até hoje. Tive depressão e a cozinha me livrou da depressão, não quero perder esse amor que eu tenho pela cozinha”, afirmou a participante ao Band.com.br.
A relação de Cristina com a gastronomia mudou radicalmente no ano passado, durante a fase mais crítica da pandemia. “Acredito que muita gente tenha se apoiado em alguma coisa que goste para sobreviver. Então, eu me apoiei na cozinha. Não estou me preparando [para o MasterChef] há anos, como uma porção de pessoas. Sou uma cozinheira amadora que agrada muita gente e vou continuar agradando”, afirmou.
A baiana afirma que agora mudará de estratégia dentro do programa. “Estou entrando no mercado e está me dando branco. Não quero mais me preocupar com isso, porque não é esse tipo de cozinha que eu gosto. Gosto de me programar, desenvolver receitas e ter material de trabalho. A prova da Caixa Misteriosa, para mim, foi uma pegadinha”, lamentou.
Por fim, a baiana de Lauro de Freitas falou sobre a célebre frase que cunhou no MasterChef. “Isso me lembra que a gente tem muitos episódios para esquecer na vida. Muita coisa está acontecendo no mundo que a gente precisa esquecer. Então, acho que para o resto da minha vida eu vou falar ‘Brasil, esquece esse episódio’”, afirmou.
Amizade com Juliana A.
Cristina também falou sobre ter sido salva pelo mezanino após uma decisão contestada. “A Juliana ter me chamado para o mezanino foi, para mim, muito bom. A gente percebe que, mesmo no mundo de hoje, os amigos ainda são fortes, as relações de amizade são muito fortes. Se o critério fosse a comida, eu acharia injusto, mas se ela salvou pela afinidade, foi justo. Foi dado a ela a oportunidade de salvar alguém, independentemente do critério”, explicou.
A baiana ainda acredita que, mesmo sem ter sido salva, poderia ter escapado da eliminação na prova do tímpano, devido ao prato sem sal entregue por Gabriel. “O meu prato tinha sabor. Quando a gente retira o sal de um prato, a gente retira o sabor. Então seria um paredão, seria uma discussão, um grande duelo”, finalizou.