A atriz Samara Felippo revoltou os seguidores ao revelar que sua filha, uma adolescente de 14 anos, foi vítima de racismo na escola. Na ocasião, outras alunas do Colégio Vera Cruz, na Zona Oeste de São Paulo, arrancaram páginas do caderno da filha da atriz e escreveram ofensas racistas. Nesta segunda-feira (29), o Melhor da Noite repercutiu o caso e noticiou que uma das acusadas foi retirada da escola, depois de uma decisão dos pais.
Em seu Instagram, depois de formalizar um boletim de ocorrência, Samara Felippo não escondeu a revolta com a situação e afirmou que vai seguir até o fim para que punições sejam dadas. “Racismo é crime e vou até o final para que seja aplicada a lei perante um crime. Precisa uma criança/adolescente preta ser humilhada para a escola enxergar que suas políticas antirracistas falham miseravelmente?”, escreveu.
Depois da repercussão, o Colégio Vera Cruz publicou uma nota explicando que está dedicado no combate ao racismo e acolhimento da filha de Samara Felippo. Leia:
Desde o primeiro momento, reconhecemos a gravidade deste ano violento de racismo, nomeando-o como tal, e imediatamente foram realizadas ações de acolhimento ao aluno agredido e sua família.Os agressores de identificaram e se apresentaram à escola com suas famílias e diversas medidas foram tomadas, sempre no sentido de acolher o aluno vítima da agressão e também a família do aluno, bem como no sentido de garantir que os alunos agressores entendessem a dimensão de seu ato.
O anúncio de que uma das agressoras seria retirada da escola aconteceu em um grupo privado de pais e responsáveis por alunos do Colégio Vera Cruz. Na mensagem, os pais explicaram que ficaram surpresos com a situação. “Nossa filha sempre foi uma menina educada e afetiva com as amigas nesses 13 anos de vivência escolar. Diferentemente do que alguns disseram nos grupos de WhatsApp, ela não é reincidente e nunca teve denúncias prévias de mau comportamento. É uma adolescente em formação como cidadã – como os filhos de todos vocês. Que comete erros e acertos, como todos nós já cometemos em nossas vidas”, escreveram.