Bariátrica como a de Jojo Todynho causa flacidez? Cirurgião tira dúvidas

Jojo Todynho foi internada na manhã desta terça-feira (8) para realizar uma cirurgia bariátrica. Em suas redes sociais, a cantora deixou um recado para os fãs. “Logo logo volto para deixar um beijão para vocês. É aquilo: pronta. Depois que a borboleta começa a voar, ela nunca mais rasteja. Sai do casulo, vamos com tudo, estou ótima, orem por mim”, destacou ela. Procedimentos estéticos como o da artista estou ganhando cada vez mais visibilidade e despertam o interesse da população. Porém, é importante tomar todos os cuidados antes de decidir realizar algum deles, já que muitos são bastante delicados.

Para esclarecer algumas dúvidas, o cirurgião plástico Jairo Casali participou do Melhor da Tarde desta terça-feira (8) e explicou alguns detalhes sobre as cirurgias. Ao falar da bariátrica, realizada por Jojo, o especialista frisou que ela costuma ser seguida por algum outro procedimento estético, mas que é necessário esperar um ano para realizá-lo.

“A cirurgia bariátrica modifica todos os aspectos da vida do paciente, ela é fantástica sobre esses aspecto. Quando o paciente tem uma perda sustentada de peso, quando já faz pelo menos um ano da cirurgia, ele já pode ser candidato a uma cirurgia plástica. Geralmente uma abdominoplastia, uma mamoplastia, cirurgias nos braços, na coxa, para retirar os excessos de pele. O paciente bariátrico tem uma grande flacidez, isso incomodo muito o dia a dia do paciente”, frisou ele.

O médico ainda esclareceu que cada cirurgia bariátrica costuma desencadear três ou quatro plásticas reparadoras. Ele ainda afirmou que é mito a informação de que a recuperação de uma bariátrica costuma ser mais dolorida.

“Ele não é mais dolorida. A dor é uma experiência pessoal, alguns tem um linear maior do que outros. Não tem relação à cirurgia bariátrica ser mais dolorida do que outras cirurgias. É muito uma experiência das pessoas e para dor hoje existem uma série de medicamentos, não existe cabimento hoje termos pacientes causando dor. Evidentemente hoje um paciente que tem um limiar de dor mais sensível vai receber uma carga maior de medicamentos”, esclareceu.