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O que uma criança pode fazer quando é testemunha de bullying? Veruska Boechat responde

Em sua coluna na BandNews FM, Veruska Boechat explica pesquisa do The New York Times que indica três conselhos; saiba quais abaixo:

Veruska Boechat, com BandNews FM

O que uma criança pode fazer quando é testemunha de um bullying? Veruska Boechat responde
O que uma criança pode fazer quando é testemunha de um bullying? Veruska Boechat responde
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É possível fazer alguma coisa quando você é testemunha de um bullying? Sim – e três coisas, especificamente. Esse é o resultado de uma pesquisa publicada na sessão infantil do jornal The New York Times, e são elas: adiar, distrair e delegar. 

Adiar. Você, jovem, vê outro jovem agredindo um colega e não, não precisa se envolver para se tornar vítima daquele bullying, mas pode fazer contato visual com o agredido, pode dar um sorriso de solidariedade e, ao final do que acontecer, perguntar se ele está bem, se ele precisa de ajuda. 

Distrair. Se você encontrar numa praça, por exemplo, uma situação como essa, você pode jogar uma bola para o lado da situação, para que aquilo atrapalhe o que está acontecendo; pode deixar cair a sua mochila; pode gritar como se estivesse conversando com alguém... é fazer com que se ganhe tempo nessa situação e ela esmoreça.

No caso de a agressão física ser pior, e incluir socos e chutes (como a que viralizou em grupos de pais há algumas semanas em São Paulo e foi muito, muito discutido por todos os pais e mostrado aos jovens, afinal a gente se preocupa não só em não ter um filho agredido e um filho agressor, mas também em não ter um filho omisso), aí a terceira dica é delegar. É chamar um adulto, não ficar quieto assistindo, é sair discretamente e chamar um adulto que vai impedir essa situação.

A pesquisa do The New York Times mostra que, em 2019, nas escolas norte-americanas, 1 em cada 5 jovens, entre 12 e 18 anos, foi agredido e sofreu bullying. É um número muito alto, principalmente, em um ano de pandemia. Coisas, mesmo que pequenas, podem ser feitas por pais e crianças que testemunham bullying, sem que você mesmo – tendo a idade do agressor e do agredido – se exponha a um bullying. 

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