A Andretti anunciou nesta quarta-feira (10) a inauguração de novas instalações em Silverstone, na Inglaterra, para tentar uma futura vaga na Fórmula 1.
A candidatura da organização norte-americana foi vetada em janeiro pela categoria, que promete reavaliar a decisão a partir de 2028 – quando a General Motors, parceira da iniciativa da Andretti, espera entrar na F1 como fornecedora de motores.
As novas instalações da Andretti no Reino Unido são vistas como “um marco” pela empresa nos planos para tentar uma nova entrada na Fórmula 1. O local contará com espaço para fabricação de carros, oficinas, depósitos, escritórios e salas de reuniões, e deve atuar conjuntamente com as sedes em Indianápolis (EUA) e Banbury (Reino Unido) para diversas categorias, como a Fórmula Indy e a Fórmula E.
“Nossos preparativos começaram há algum tempo com foco em atividades fundamentais, como a montagem de pessoal, e foco em atividades de longo prazo, incluindo projeto aerodinâmico, projeto mecânico e dinâmica de veículos. A nova instalação será concluída em fases, de acordo com as necessidades comerciais e esportivas e os requisitos de força de trabalho”, informou a marca em comunicado.
Assim, segundo a própria Andretti, os planos para a F1 serão divididos entre as sedes de Indianápolis e de Silverstone, com Banbury concentrando os esforços das demais categorias. A empresa ainda terá uma nova sede nos EUA.
“Ainda estamos trabalhando com a FOM (Formula One Management) e vamos mostrar que estamos trazendo muita coisa para a festa”, disse Michael Andretti, CEO da organização, à Sky Sports. “Acho que, uma vez que todo mundo entenda o que estamos fazendo, será um ponto em que não poderão dizer não.”
Rumor aponta para negociação com a Red Bull
O jornal britânico Daily Mirror indica que o conglomerado Red Bull GmbH está disposto a ouvir ofertas para vender a Racing Bulls, equipe secundária do conglomerado na F1. E a Andretti seria uma das interessadas.
A negociação solucionaria um dos obstáculos para a entrada da equipe norte-americana na F1. A categoria rechaça a ideia de uma 11ª escuderia para evitar uma divisão de lucros entre mais partes, mas admite a entrada de um time que compre outro.
“Há muitas partes interessadas, mas é uma decisão que cabe aos acionistas”, disse Helmut Marko, consultor da Red Bull, em declarações publicadas pelo jornal austríaco OE24. “O preço é alto para uma equipe, mas nada foi decidido.”
