Fórmula 1

McLaren assina acordo para remoção de carbono na floresta amazônica

Parceria ajudará com projetos de reflorestamento entre 2023 e 2025

Da redação

A McLaren assinou uma parceria para a remoção de carbono na Amazônia, alinhada aos planos sustentáveis da Fórmula 1 para os próximos anos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) pela Mombak, empresa brasileira do segmento e parceira da escuderia britânica.

Conforme o acordo, caberá à empresa nacional fornecer à equipe créditos de remoção de carbono de alta qualidade na floresta. A entrega será feita entre as safras 2023 e 2025, a um preço médio superior a US$ 50 por tonelada.

“Nós nos comprometemos a atingir o net zero até 2040 e a fazer nossa parte, de acordo com a ciência climática, para lidar com as mudanças climáticas. Uma grande parte disso é garantir que reduziremos as emissões em todas as nossas operações e na cadeia de suprimentos, mas sabemos que isso não é suficiente”, afirmou Kim Wilson, diretora de sustentabilidade da McLaren.

“Também temos que fazer algo a respeito do carbono existente na atmosfera terrestre, dos ecossistemas danificados e da perda de biodiversidade. É disso que trata o nosso Programa de Contribuição Climática. Estamos muito satisfeitos com a parceria com três projetos fantásticos que estão oferecendo soluções tangíveis e confiáveis para os impactos da mudança climática e estamos animados para ver o que podemos alcançar juntos”, completou.

A parceria tem como objetivo ajudar na reconstituição da Amazônia, com projetos de remoção de carbono de alta integridade e reflorestando pastagens degradadas usando árvores nativas - entre elas, o cedro rosa (Cedrela fissilis), a castanheira (Bertholletia excelsa), a itaúba (Mezilaurus itauba) e o mogno (Swietenia macrophylla). O carbono adicional removido da atmosfera gera créditos de remoção de carbono de alta qualidade, vendidos à vista e por acordos de compra.

“Essa parceria não apenas apoia o plano de transição climática da McLaren, mas também ajuda a alimentar o reflorestamento nativo em grande escala na floresta amazônica”, comemorou Gabriel Silva, co-fundador da Mombak.

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