A Tailândia negocia com a Fórmula 1 para receber um Grande Prêmio nas ruas de Bangkoc, capital do país.

As intenções foram apresentadas nesta segunda-feira (22) pelo primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, em encontro com o CEO da F1, Stefano Domenicali. O dirigente viajou a convite das autoridades locais.

“A Tailândia tem potencial para sediar a Fórmula 1 em Bangkok. Se tiver sucesso, estou confiante de que nosso país será um dos anfitriões da competição”, publicou Thavisin nas redes sociais, registrando o encontro com Domenicali.

O objetivo da Tailândia é receber a Fórmula 1 para impulsionar o turismo do país. Para isso, conta com a presença de um piloto tailandês no grid – Alexander Albon, da Williams – e com a presença de uma marca forte entre as equipes – a Red Bull, que teve entre os criadores o empresário Chaleo Yoovidhya.

A expectativa local é gerar cerca de US$ 108 milhões e criar mais de mil empregos diretos e indiretos com o evento. Caso os planos sejam concretizados, o GP da Tailândia poderia entrar no calendário da F1 a partir de 2027.

Segundo Chai Watcharong, porta-voz do governo tailandês, o Circuito Internacional de Buriram - que já recebeu categorias como MotoGP e Fórmula 4 - não está nos planos. A construção de um novo circuito permanente também está descartada.

“Basicamente, se a Fórmula 1 chegar à Tailândia, queremos um grande prêmio nas ruas”, afirmou, segundo o site GrandPX.news. “Estamos atualmente trabalhando nisso.”

A categoria, por sua vez, indicou se mostrar favorável à realização do GP da Tailândia. O país, no entanto, deve enfrentar concorrência, já que uma delegação da Coreia do Sul esteve com dirigentes no começo de abril para tentar voltar a organizar uma corrida – os sul-coreanos tiveram um GP próprio entre 2010 e 2013.