Fórmula E

Lembra deles? Dez pilotos da história da Fórmula E que já correram na Fórmula 1

De piloto de uma prova só a campeões, categoria elétrica atraiu vários nomes conhecidos

Da redação

Passadas as cinco primeiras etapas da temporada 2022/2023 da Fórmula E, o líder do campeonato é um nome bem conhecido: Pascal Wehrlein, que correu na Fórmula 1 por Manor (2016) e Sauber (2017). Na categoria elétrica, o alemão é piloto da Porsche desde a temporada 2020/2021, depois de disputar dois campeonatos pela Mahindra.

Para quem acompanha a F1 há alguns anos, o grid da F-E é um reencontro com velhos conhecidos. Jean-Eric Vergne e Sébastien Buemi, ambos ex-Toro Rosso, correm respectivamente na DS Penske e na Envision. Lucas di Grassi, que disputou a temporada 2010 da Fórmula 1 pela Virgin, corre hoje na Mahindra. Nomes como Sam Bird (Jaguar), António Félix da Costa (Porsche) e Sérgio Sette Câmara (NIO 333) também passaram pela F1, mas por vagas como pilotos de testes.

Desde que a Fórmula E estreou em 2014, não foram poucos os pilotos com passagens pela Fórmula 1 que correram com os monospostos elétricos. Alguns nomes são lembrados por atuações mais marcantes – Nelsinho Piquet, Sébastien Buemi, Lucas di Grassi, Jean-Eric Vergne e Stoffel Vandoorne foram campeões. Mas há registros também de nomes bem conhecidos da F1 que passaram pela categoria vizinha e que nem sempre são lembrados.

A relação tem campeão da F1, campeão da F-E e até piloto que disputou só uma corrida em uma das categorias. Confira:

Takuma Sato (JAP)

O japonês esteve presente na Fórmula 1 entre 2002 e 2008, com direito a um pódio – o terceiro lugar no GP dos EUA de 2004 pela BAR. Depois de se mudar para a Indy, onde corre com relativo sucesso desde 2010, Sato ainda participou de uma corrida na Fórmula E. No caso, o E-Prix de Pequim em 2014, a primeira prova da história da categoria. Correndo pela Amlin Aguri, largou em 13º e abandonou a quatro voltas do fim, mas teve tempo de marcar dois pontos graças à melhor volta da prova.

Jarno Trulli (ITA)

O italiano correu na Fórmula 1 de 1997 a 2011, com direito a uma vitória pela Renault no GP de Mônaco de 2004. Na Fórmula E, esteve presente na temporada 2014/2015, correndo por uma equipe própria a Trulli GP. Os resultados foram apagados, e a equipe acabou fechando as portas na temporada 2015/2016, encerrando também a passagem do piloto pela categoria.

Jaime Alguersuari (ESP)

O espanhol esteve na Fórmula 1 entre 2009 e 2011, correndo pela Toro Rosso sem deixar saudades. Na temporada 2014/2015 da Fórmula E, correu pela equipe Virgin e não chegou a encher os olhos, sendo substituído pelo suíço Fabio Leimer nas últimas corridas. Aposentou-se da carreira de piloto aos 25 anos para se concentrar no trabalho como DJ.

Jacques Villeneuve (CAN)

O campeão da temporada 1997 da Fórmula 1 se notabilizou nos últimos anos pelas passagens por inúmeras categorias ao redor do mundo. Na Fórmula E, foi escalado pela equipe Venturi para as primeiras corridas da temporada 2015/2016, e deixou o grid depois de três provas. Sem pontuar, deu lugar ao britânico Mike Conway.

Esteban Gutiérrez (MEX)

Embalado pelos bons resultados de Sergio Pérez na Fórmula 1, Esteban Gutiérrez chegou à categoria em 2013, mas foi embora ao fim de 2016 depois de passagens discretas por Sauber e Haas. Além de trabalhar como piloto de testes e de desenvolvimento na Ferrari (2015) em na Mercedes (desde 2018), correu três provas da temporada 2016/2017 da Fórmula E pela Techeetah. No melhor resultado, foi oitavo colocado do E-Prix de Mônaco.

André Lotterer (ALE)

O alemão estrou na Fórmula E na temporada 2017/2018 pela Techeetah, passou três temporadas na Porsche e defende a Avalanche Andretti na temporada 2022/2023. Ao contrário de outros nomes listados aqui, foi na Fórmula 1 que teve passagem rápida: vencedor de três edições das 24 Horas de Le Mans (2011, 2012 e 2014) e campeão do Mundial de Endurance (2012), disputou o GP da Bélgica de 2014 pela Caterham, largando em 21º e abandonando na primeira volta.

Felipe Nasr (BRA)

Foram duas temporadas pela Sauber na Fórmula 1, com direito ao quinto lugar logo na estreia no GP da Austrália de 2015. Na Fórmula E, Felipe Nasr substituiu Maximilian Günther na equipe Dragon durante três etapas da temporada 2018/2019 da Fórmula E, e não pontuou. Na melhor delas, foi 19º no E-Prix da Cidade do México. Depois, abandonou as provas em Hong Kong e Sanya.

Brendon Hartley (NZL)

Na Fórmula 1, ganhou uma chance para correr pela Toro Rosso graças à dança das cadeiras que a equipe promoveu em 2017, permanecendo em 2018. Mais tarde, foi escalado pela equipe Dragon para começar a temporada 2019/2020 da Fórmula E, sendo substituído pelo brasileiro Sérgio Sette Câmara depois de cinco etapas. Somou apenas dois pontos.

Nyck de Vries (HOL)

Um caso excepcional na lista, já que está na Fórmula 1. Campeão da Fórmula 2 em 2019, Nyck de Vries não conseguiu espaço logo de cara na F1. Contratado pela Mercedes como piloto de testes de 2020 a 2022, chegou a pilotar também por Williams (disputou o GP da Itália em 2022) e Aston Martin, além de ser inscrito como piloto reserva da McLaren. Virou titular da AlphaTauri em 2023, depois de correr três temporadas na Fórmula E pela Mercedes EQ. Na melhor delas, 2020/2021, foi campeão.

Antonio Giovinazzi (ITA)

Estrou na F1 disputando duas corridas pela Sauber em 2017, antes de virar titular na Alfa Romeo entre 2019 e 2021. Na temporada 2021/2022, foi titular da Dragon/Penkse ao lado de Sérgio Sette Câmara, mas foi embora sem pontuar. Cotado para voltar à F1 em 2023 pela Haas, foi correr o Mundial de Endurance pela Ferrari, além de ser reserva da própria Ferrari na Fórmula 1.

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