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Romário relembra ida para o Flamengo: menos dinheiro, mais família, praia e funk

Em entrevista ao The Players Tribune, Baixinho diz que após o tetra em 1994 voltou ao Barcelona já pensando em retornar ao Brasil

Da Redação

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Pouca gente entendeu o que aconteceu em fins de 1994: depois de ganhar a Copa de 1994 como estrela principal da Seleção Brasileira, Romário, no topo do mundo, craque do Barcelona, preferiu voltar ao Brasil. Perdeu dinheiro, mas ganhou de volta um “combo de felicidade” que não tinha na Catalunha: família, amigos, funk, praia da Barra da Tijuca e outros atrativos do Rio de Janeiro. Em entrevista ao The Players Tribune, o Baixinho explica por que e como acabou no Flamengo em 1995.

“Quando voltei ao Brasil [após o tetra nos EUA], não tinha em mente o real poder do que era ser campeão do mundo. Eu senti isso”, diz Romário, que atrasou em cerca de 15 dias a reapresentação ao Barcelona. E foi querendo voltar.

“[Pensou] ‘Vou ter que voltar ao Brasil, porque aqui eu sou feliz'. E apareceu o Flamengo”, relembra o agora senador pelo PL-RJ.

Para fazer a maior - e improvável - contratação da história do futebol brasileiro, o então presidente do Fla, Kleber Leite, mobilizou um grupo de empresas para levantar US$ 4,5 milhões - uma fábula para a época - para viabilizar a contratação, fora os impostos na casa de 25%.

Romário, eleito o melhor do mundo em 1994, admite que deixou de ganhar dinheiro na Europa, mas preferiu retornar a sentir aquela ausência de calor, de cor, de sal de sol, de coração pra sentir.

“Se tu coloca o dinheiro na balança nessas horas, nem tem como comparar. Mas no Rio eu ficaria perto dos meus pais, do meu irmão, dos meus filhos, dos meus amigos, minha praia, meu funk, meu hip-hop, meu sol, minha Barra da Tijuca…”, lista Romário.

“Financeiramente não foi a melhor opção, mas eu preferi ser feliz do que rico”, diz Romário, antes de se corrigir: “mais rico”. “Faria isso de novo”, concluiu.

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