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Carpini se sente respaldado, mas vê desequilíbrio emocional por causa de boatos

A demissão do técnico do São Paulo tem sido especulada, mas ele afirma não recebeu qualquer sinalização da diretoria sobre isso

Da redação

Thiago Carpini, técnico do São Paulo
Thiago Carpini, técnico do São Paulo
Rubens Chiri / SPFC

A pressão pela demissão de Thiago Carpini aumentou após a derrota do São Paulo para o Flamengo, na quarta-feira (17), pelo Campeonato Brasileiro. Mas por enquanto ele segue no comando do clube e diz que se sente respaldado pela diretoria. Porém, admite que os boatos atrapalham o trabalho.

"Enquanto eu não for comunicado, me sinto respaldado. Tudo que a gente ouve é especulação. A insatisfação do torcedor é compreensível. Tem muita coisa da imprensa, mas nunca mudei meu jeito de ser. Tento fazer o melhor pelo São Paulo enquanto estiver à frente do projeto", afirmou Carpini.

A diretoria do São Paulo esteve no vestiário após a derrota, mas Carpini afirmou que não houve conversa sobre a possível demissão: “Não conversei com o presidente, com o diretor executivo, ninguém. Foi normal. Estiveram no vestiário cumprimentando a mim e a todos os atletas, como sempre fazem. Não acho que é o momento para conversa”.

Ao falar sobre as dificuldades do São Paulo, Carpini admitiu que os boatos atrapalham: "algumas situações vem acontecendo por causa da instabilidade, do desequilíbrio emocional, isso tem um aspecto negativo. Enfrentar o Flamengo aqui é sempre muito difícil e, com os problemas que temos para escalar, tentamos fazer o que temos de melhor".

Existem especulações de que a diretoria já está negociando com outros técnicos, como Rafa Benítez. Carpini torce para que isso não seja verdade: "Se a diretoria vem conversando com outros nomes, quero acreditar que não, porque sempre tivemos uma relação de respeito de ambas partes".

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