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Comitê de Ética da CBF afasta Rogério Caboclo da presidência por 15 meses

Cartola enfrenta duas acusações de assédio sexual a funcionárias; assembleia com federações precisa ratificar decisão

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O presidente da CBF, Rogério Caboclo
O presidente da CBF, Rogério Caboclo
Divulgação/CBF

A Comissão de Ética da CBF determinou afastar o atual presidente Rogério Caboclo da entidade por 15 meses. Três meses já foram cumpridos.  

Depois de três meses de investigação, o órgão classificou os áudios e o comportamento do dirigente apenas como "conduta inapropriada". Gravações mostraram que o dirigente fez perguntas íntimas e de cunho sexual à funcionária, além de oferecer biscoito de cachorro para ela.

A punição seria de 12 meses, mas houve o acréscimo de mais três meses para evitar redução de pena.

A decisão da Comissão de Ética precisa ser ratificada por uma assembleia geral, composta pelos presidentes das 27 federações estaduais e prevista para a próxima semana. A sessão estava prevista para esta quarta (25), mas foi adiada após pedido de Caboclo ao Centro Brasileiro de Mediação de Arbitragem (CBMA).

Se a punição for ratificada, Caboclo voltaria a comandar a entidade em setembro de 2022 - seu mandato é previsto até maio de 2023.

Na última semana, a CBF recebeu mais uma denúncia de assédio sexual contra Caboclo. Além dos abusos, a ex-funcionária alegou ter sido agredida física e psicologicamente pelo dirigente entre 2017 e 2019. O caso já é investigado pelo comitê da entidade.

No momento, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, preside a CBF interinamente. 

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