O tenista Novak Djokovic disse que não irá se vacinar contra a Covid-19, segundo o sérvio, ele não é do movimento antivacina, mas apoia o direito das pessoas de escolherem o que vão colocar em seu corpo.
"Eu nunca fui contra a vacinação. Eu entendo que, globalmente, todos estão tentando fazer um grande esforço para lidar com esse vírus e chegar, espero, a um fim em breve para esse vírus", declarou Djokovic em entrevista à BBC.
Sem a vacinação, ele não poderá participar de torneios importantes, como o Roland Garros da França, o país exige passaporte vacinal para os estrangeiros. A situação pode ser repetir em julho deste ano na disputa pelo título de Wimbledon, que acontece na Inglaterra.
O tenista número um do mundo, disse que mesmo sendo impedido de participar desses grandes torneios, não vai se vacinar.
"Porque os princípios de tomada de decisão sobre meu corpo são mais importantes do que qualquer título ou qualquer outra coisa. Estou tentando estar em sintonia com meu corpo o máximo que posso", explicou.
Djokovic, no entanto, disse estar disposto a pensar em se vacinar no futuro: "Estamos todos tentando encontrar coletivamente a melhor solução possível para acabar com a covid".
Deportado na Austrália
Em janeiro deste ano, o sérvio foi deportado da Austrália, onde estava para competir o Australian Open. Embora tenha entrado com recurso para poder disputar, o tenista teve o seu visto cassado pela Justiça local, a decisão veio de Alex Hawke, Ministro da Imigração.
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