Autor do gol do título do Palmeiras na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo em Montevidéu, o atacante Deyverson participou do Jogo Aberto desta segunda-feira (29) e disse que a final da Libertadores provou uma transformação que ele viveu na vida pessoal e profissional entre a primeira e a segunda passagem pelo Verdão.
“Ninguém muda. A gente melhora. Hoje tenho três filhas, sou casado, tenho sobrinho, afilhados, fãs.. Tudo aquilo que a gente faz passa uma imagem. Eu tinha que mudar e melhorar. Estava fazendo mal pra mim, pra minha família e minha carreira”, afirmou o atacante.
“Eu precisava dar um passo à frente. Deixar de ser um menino maluquinho. Hoje não sou mais. Sou um homem. Tenho 30 anos. As críticas me ajudaram muito a melhorar. Sou grato a quem me criticou e não confiou em mim porque isso me deu força para eu chegar aonde cheguei”, completou.
No papo com Renata Fan, Denílson Show e Edmundo, Deyverson ainda admitiu que sentiu um nervosismo quando foi chamado para substituir Raphael Veiga na grande final em Montevidéu, no Uruguai.
“A borboleta na barriga todo o jogador sente, como diz o Abel (Ferreira). Pode ser o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar… Tava no banco nervoso, roendo unha, falando ‘acaba 1 a 0 pelo amor de Deus’. A torcida tava cantando e eu cantando junto para passar o nervosismo”, relatou.
“Quando o auxiliar João me chama no fim do segundo tempo e fala ‘vem, vem, vem’, falei ‘meu Deus do céu. Se for para os pênaltis pode ter certeza de que não vou bater (risos)’. Ah nunca bati, não vai ser agora. Tô brincando, eu bateria, sou profissional. Mas irmão… Que frio na barriga!”, concluiu “Deyvinho”.