Convidado a depor na CPI das apostas esportivas do Senado, nesta segunda-feira (22), John Textor negou que tenha vontade de vender a SAF do Botafogo em meio às acusações de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
O americano falou que esse questionamento chega a ser “estúpido”, além de afirmar que essa teoria é “incoerente”.
“Não é a respeito da sua pergunta, mas eu diria que essa é uma pergunta estúpida. Se eu quisesse vender a minha participação [na SAF do Botafogo], eu não estaria dizendo as coisas ruins que estou fazendo aqui, não estaria falando de corrupção. Eu nunca venderia um negócio desta forma. Eu tenho sido o mais transparente possível, nós divulgamos as atualizações de tudo que fazemos no Botafogo. Nossa renda é de 75 milhões de dólares em um ano e meio aqui [no Brasil], tem sido muito bom comercialmente para nós, para o Botafogo. Eu convido a todos que estão vendo esse programa SAF para que venham ao Brasil. (…) Isso não é um ambiente convidativo [para outros empresários]. Dizer que eu estou criando esse cenário de manipulação para vender o meu negócio, a minha participação, é muito incoerente, muito imaginativo”, afirmou John Textor.
Em meio às acusações de que há manipulação de resultados no futebol brasileiro, surgiram teorias de que Textor estaria fazendo isso para vender a SAF do Botafogo.
Na CPI desta segunda-feira, o empresário que comanda o Alvinegro voltou a dizer que houve manipulação de resultados em jogos do Palmeiras nas últimas duas temporadas.
Ele prometeu dar mais detalhes dos casos em uma sessão secreta, que envolverá o senador e ex-jogador Romário, além do presidente da CPI, Jorge Kajuru.