Última derrota do Brasil para o Uruguai havia sido na estreia de Felipão em 2001

Vitória uruguaia nesta terça-feira (17) encerrou um tabu de 22 anos diante da Seleção Brasileira

Da Redação

Última derrota do Brasil para o Uruguai havia sido na estreia de Felipão em 2001
Uruguaios comemoram gol sobre o Brasil: tabu quebrado após 22 anos
Andres Cuenca/Reuters

A derrota do Brasil para o Uruguai nesta terça-feira (17), por 2 a 0, no Estádio Centenario, quebrou um tabu de 22 anos sem vitória da Celeste sobre a Seleção. Antes do duelo pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o último triunfo uruguaio havia sido em 1 de julho de 2001, no mesmo Centenario.

O jogo foi a estreia de Luiz Felipe Scolari na Seleção. Na ocasião, o Uruguai venceu por 1 a 0: aos 34 minutos do primeiro tempo, Magallanes fez de pênalti – cometido por Cafu em Recoba – o gol da vitória, também em partida pelas Eliminatórias da Copa de 2002.

O jogo foi catimbado, e os uruguaios souberam se aproveitar da então má fase da Seleção. Na arquibancada, a torcida abriu um bandeirão com “1950” escrito, em referência à Copa do Mundo daquele ano, quando o Uruguai venceu o Brasil na final no Maracanã.

O fim da história já é conhecido: o Brasil sofreu para se classificar, com a vaga sendo garantida somente na última rodada. E depois conquistou o penta no Mundial do Japão e da Coreia do Sul.

Após aquela derrota em Montevidéu, a Seleção Brasileira emendou uma série de 12 partidas invicta diante do rival. Foram sete vitórias e cinco empates. O último triunfo foi em 2021, na goleada de 4 a 1 nas Eliminatórias para a Copa de 2022.

Veja a ficha técnica do jogo de 2001:

URUGUAI 1 X 0 BRASIL - ELIMINATÓRIAS COPA DO MUNDO DE 2002

Estádio Centenário

Data: 1 de julho de 2001

Público: 62.500 pagantes

Gol: Magallanes, de pênalti, aos 34 minutos do 1º tempo

Árbitro: Hugh Dallas (Escócia)

Cartões amarelos: Montero, Magallanes, García, Antônio Carlos

URUGUAI

Carini; Méndez, Sorondo, Montero e Guigou; Romero, De los Santos, Garcia e Recoba (Lembo); Darío Silva (Regueiro) e Magallanes (Giacomazzi). Técnico: Victor Púa

BRASIL

Marcos; Antônio Carlos (Jardel), Roque Júnior e Cris; Cafu, Emerson, Juninho Paulista, Rivaldo e Roberto Carlos; Romário e Elber (Euller). Técnico: Luiz Felipe Scolari

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